sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Célula: a estrutura base da vida


fonte imagem: www.cientic.com/tema_celula_img1.html


A célula é a estrutura básica da maioria dos seres vivos, com exceção dos vírus, elas podem se agrupar em tecidos para formar órgãos e sistemas de um organismo complexo como os cordados, ou simplesmente ser toda a estrutura necessária para um organismo está vivo como uma bactéria ou um protozoário, que formam os seres unicelulares.
Dentro de cada célula existem estruturas especializadas por cada função vital, são as organelas. Cada organela é responsável por desempenhar uma função específica como: excreção, síntese de proteínas, produção de energia dentre outras, essas por sua vez são compostas por moléculas orgânicas que são formadas por átomos. Essas moléculas são os "tijolos" que montam a célula, que são de vários tipos diferentes como proteínas, lipídios, glicídios , ácidos nucléicos e outras.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de setembro - Torres gêmeas (Recife)



Essa foto montagem tráz uma crítica bem humorada em relação a construção das torres gêmeas do Recife em um local que provoca uma grande impacto ambiental.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Aula Prof. Branco

 
Aula sobre a reprodução das algas.

Como fundar a ética hoje?

A razão não é o primeiro nem o último momento da existência. Por isso não explica tudo nem abarca tudo

LEONARDO BOFF

VIVEMOS HOJE grave crise mundial de valores. É difícil para a grande maioria da humanidade saber o que é correto e o que não é. Esse obscurecimento do horizonte ético redunda numa insegurança muito grande na vida e numa permanente tensão nas relações sociais, agravada pela lógica dominante da economia e do mercado, que se rege pela competição, e não pela cooperação, dificultando destarte o encontro de estrelas guias e de pontos de referência comuns.
Importa também não esquecer o que o historiador Eric Hobsbawm, em sua obra «Era dos Extremos» (Cia. das Letras), constatou: houve mais mudanças na humanidade nos últimos 50 anos do que desde a Idade da Pedra. Essa aceleração fez com que os mapas conhecidos não orientassem mais e a bússola chegasse a perder o Norte. Nesse quadro dramático, como fundar um discurso ético minimamente consistente?
Considerando a história, verificamos que duas fontes da moral orientaram as sociedades até hoje: as religiões e a razão. As religiões continuam sendo os nichos de valor privilegiados para a maioria da humanidade. A razão, desde que irrompeu, quase simultaneamente em todas as culturas mundiais, no século 6 a. C., no assim chamado tempo do eixo (Karl Jaspers), tentou estatuir códigos éticos universa]mente válidos. Esses dois paradigmas não ficam invalidados pela crise atual, mas precisam ser enriquecidos, se quisermos estar à altura das intimidações que nos vêm da realidade hoje globalizada.
A crise cria a oportunidade de irmos às raízes da ética e descermos àquela instância na qual se formam continuamente valores. A ética, para ganhar um mínimo de consenso deve nascer da base última da existência humana. Esta não reside na razão, como sempre pretendeu o Ocidente. A razão não é o primeiro nem o último momento da existência. Por isso não explica tudo nem abarca tudo. Ela se abre para baixo de onde emerge, de algo mais elementar e ancestral: a afetividade. Abre-se para cima, para o espírito, que é o momento em que a consciência se sente parte de um todo e que culmina na contemplação. Portanto a experiência de base não é «penso, logo existo”, mas «sinto, logo existo”. Na raiz de tudo não está a razão (“lógos”), mas a paixão (“páthos”).
David Goleman diria: no fundamento de tudo está a inteligência emocional. Afeto, emoção -numa palavra, paixão - é um sentir profundo. É entrar em comunhão, sem distância, com tudo o que nos cerca. Pela paixão captamos o valor das coisas. E o valor é o caráter precioso dos seres, aquilo que os torna dignos de serem e os faz apetecíveis. Só quando nos apaixonamos vivemos valores. E é por valores que nos movemos e somos.
À deriva dos gregos, chamamos essa paixão de éros, de amor. O mito arcaico diz tudo: «Eros, o deus do amor, ergueu-se para criar a terra. Antes, tudo era silêncio, nu e imóvel. Agora tudo é vida, alegria, movimento”. Agora tudo é precioso, tudo tem valor, por causa do amor e da paixão.
Mas a paixão é habitada por um demônio. Deixada por si mesma, pode degenerar em formas de gozo destruidor. Todos os valores valem, mas nem todos valem para todas as circunstâncias. A paixão é um caudal fantástico de energia que, como águas de um rio, precisa de margens, de limites e da justa medida para não ser avassaladora. É aqui que entra a função insubstituível da razão. É próprio da razão ver claro e ordenar, disciplinar e definir a direção da paixão. Eis que surge uma dialética dramática entre paixão e razão. Se a razão reprimir a paixão, triunfa a rigidez, a tirania da ordem e a ética utilitária. Se a paixão dispensar a razão, vigora o delírio das pulsões e a ética hedonista, do puro prazer. Mas, se vigorar a justa medida e a paixão se servir da razão para um auto-desenvolvimento regrado, então emergem as duas forças que sustentam uma ética humanitária: a ternura e o vigor.
A ternura é o cuidado com o outro, o gesto amoroso que protege. O vigor é a contenção sem a dominação, a direção sem a intolerância. Ternura e vigor, ou também «animus” e «anima”, constroem uma personalidade integrada, capaz de manter unidas as contradições e se enriquecer com elas.
Aqui se funda uma ética, capaz de incluir a todos na família humana. Essa ética se estrutura ao redor dos valores fundamentais ligados à vida, ao seu cuidado, ao trabalho, às relações cooperativas e à cultura da não-violência e da paz..

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Bossa, que bossa?


Bossa, que bossa? é uma música instrumental que eu compus em meados de 2008 e que gravei (de forma caseira) na casa de Alekrin com a participação de Rafael, como aqui não dá pra postar áudio vocês podem conferir a música em: http://www.bandasdegaragem.uol.com.br/branco

Foto: A. Branco
Tratamento digital: Mause

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Editores de imagens



Ontem, voltando pra casa de ônibus, depois de um cansativo dia de aluno/professor, discutia fotografia com meu amigo Rafael Bandeira. Como o pessoal hoje em dia utiliza os editores de imagens para fazer verdadeiras obras de engenharia, porém sem que isso possa ser notado por aquele que observa a foto, um exemplo clássico são as fotografias de mulheres para revistas masculinas, onde se tira qualquer possível "imperfeição" da modelo, provavelmente para vender mais revistas. Não sou contra o uso dessa tecnologia na arte da fotografia, porém acredito que a veracidade é fundamental em tudo que se faz, ou seja, se fez alterações numa foto (photoshopada) deixe isso bem claro pra quem está observando a sua captura.

Primeira foto: Mause
Segunda foto: Angelo Branco

terça-feira, 28 de julho de 2009

Matéria no Diário de Pernambuco

Foto: Jaqueline Maia/DP/D.A Press

Rio Capibaribe // Microalgas denunciam poluição


A morte de peixes dá o recado de tempos em tempos. A mesma mensagem é transmitida pelo mau cheiro levado pelo vento sempre que a maré baixa.
Agora, são as algas encontradas no Rio Capibaribe que atestam a poluição do manancial que corta todo o Recife e outras 41 cidades. Um estudo desenvolvido por estudantes da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) constatou a presença de 33 categorias de microalgas nas águas. Mas, ao contrário do que pode parecer, a descoberta não é sinal de vida. A maior parte dos organismos identificados sobrevive em condições de forte poluição, já que as algas se alimentam justamente dos nutrientes que vêm junto com o esgoto outras fontes poluidoras. E algumas espécies, inclusive, são tóxicas.

Iniciado em 2008, o levantamento foi feito pelos estudantes de ciências biológicas Angelo Branco e Clayton de Andrade Paiva em três pontos de coleta, dois no Recife e um em São Lourenço da Mata. As áreas foram escolhidas por estarem localizadas em regiões de grande impacto antrópico (ação humana), ou seja, ocupação desordenada. "O objetivo era inventariar as microalgas para que elas possam ser usadas como no monitoramento ambiental, por exemplo, com a execução de medidas de proteção ao rio", diz o professor e orientador do estudo, Antônio Travassos Júnior. Além de ser um dos mananciais mais simbólicos do estado, o professor cita ainda o uso do abastecimento, pesca, transporte e lazer da população ribeirinha.

Apesar da identificação de 33 táxons (categorias), Clayton destaca a baixa diversidade de algas em quatro divisões: Cyanophyta (cianobactérias), Chlorophyta, Ochrophyta (diatomáceas) e Euglenophyta. O grupo mais representativo é o das Chlorophyta com 10 táxons. "Chegamos a encontrar uma clorophyta com dois metros de comprimento", ressalta o estudante, justificando o achado pela riqueza de nutrientes (poluição) e boa iluminação na superfície. O professor também chama a atenção para a presença dos gêneros de cianobactérias potencialmente tóxicos, como Oscillatoria e Phormidium. "São algas que produzem toxinas potentes, como hepatoxinas e neurotoxinas, semelhantes às cianotoxinas do incidente em Caruaru, mas em escala menor", informa, referindo-se ao caso ocorrido em 1996, em uma clínica de hemodiálise de Caruaru, quando o reservatório foi contaminado pelas microalgas.

O grupo pretende dar sequência ao levantamento e, por enquanto, mantém um blog http://www.algasdocapibaribe.wordpress.com para que a população tenha acesso às informações. "Elas são uma diversidade escondida, costumo chamar de floresta invisível. Mas são muito importantes para o equilíbrio do meio ambiente", diz Travassos.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/07/28/urbana5_0.asp

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Biólogos et al



Amanhã fecha-se um ciclo. A turma "Biólogos et al" colará grau tornando-se assim os mais novos biólogos do país. Esse post vem para homenagear os meus companheiros de graduação que nos últimos 7 períodos passaram pelos momentos mais e menos interessantes de uma jornada. Dessa turma deixo, companheiros de pesquisas, amigos, parceiros e irmãos de profissão, a profissão mais amada desse dia.

Assim deixo minha homenagem a minha turma de Ciências Biológicas...

Valeu galera, vocês vão deixar saudades!!!!!!!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Enzimas

"Ninguém é como uma enzima, não saímos de nenhum processo ilesos de transformações..."

A. Branco

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vida

“O respeito à vida tem que ser amplo como o universo, natural como a chuva que cai e cotidiano como o nascer e morrer do sol”.

A. Branco