quinta-feira, 30 de maio de 2013

Palestra sobre Instrumentos ópticos ( professor Marcos Jerônimo Roque Barreto)

Prof. Marcos é um dos responsáveis pelo departamento de astronomia da Estação Cabo Branco em João Pessoa - PB onde costuma ministrar essa palestra sobre instrumentos ópticos onde os visitantes podem aprender um pouco sobre os instrumentos de observação dos astros.







quarta-feira, 29 de maio de 2013

Caramujo Gigante Africano (Achatina fulica)

Achatina fulica é uma espécie de molusco tropical, originária da África, cuja diferenciação provavelmente se deu entre as regiões oeste e central deste continente, às margens das florestas.


Esse animal pode pesar 200 gramas, e medir cerca de 10 centímetros de comprimento e 20 de altura. Sua concha é escura, com manchas claras, alongada e cônica. Além disso, sua borda é cortante. Foi introduzido ilegalmente em nosso país na década de 80, no Paraná, com o intuito de substituir o escargot, uma vez que sua massa é maior que a destes animais. Levado para outras regiões do Brasil, tal espécie acabou não sendo bem-aceita entre os consumidores, e também proibida pelo IBAMA, fazendo com que muitos donos de criadouros, displicentemente, liberassem seus representantes na natureza, sem tomar as devidas providências.



Sem predadores naturais, tal fator, aliado à resistência e excelente capacidade de procriação desse animal, permitiram com que esse caramujo se adaptasse bem a diversos ambientes, sendo hoje encontrado em 23 estados. Só para se ter uma ideia, em um único ano, o mesmo indivíduo é capaz de dar origem a aproximadamente 300 crias.

Além de destruírem plantas nativas e cultivadas, alimentando-se vorazmente de qualquer tipo de vegetação, e competir com espécies nativas – inclusive alimentando-se de outros caramujos; tais animais são hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças sérias. Felizmente, não foram registrados casos em que essa doença, em nosso país, tenha sido transmitida pelo caramujo-gigante.

São elas:

- Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, de sintomas semelhantes aos da apendicite;

- Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal.

Tanto uma quanto outra ocorrem pela ingestão do parasita, seja pelo manuseio dos caramujos, ou ingestão destes animais sem prévio cozimento, ou de alimentos contaminados por seu muco, como hortaliças e verduras. Assim, é importante o uso de luvas ou sacolas de plástico ao manipular os caramujos, cozer antes se comer a sua carne, e desinfeccionar itens alimentares, lavando-os e deixando-os de molho de quinze minutos a meia hora, em aproximadamente uma colher de água sanitária para um litro de água.

Quanto ao controle desse molusco, indica-se a catação manual dos indivíduos e de seus ovos, colocando-os em dois sacos plásticos, com a posterior quebra de suas conchas antes de eliminá-los. Isso porque tais estruturas podem acumular água, sendo um criadouro em potencial para os ovos do Aedes aegypti. Depois, recomenda-se a aplicação de cal virgem sobre os caramujos quebrados, e o posterior enterramento, em local longe de lençóis freáticos, cisternas ou poços artesianos.

Saiba Mais:

http://www.scielo.br/pdf/bn/v5n1/v5n1a13.pdf

http://journal.ufsc.br/index.php/biotemas/article/view/20783/18878

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v35n6/7072.pdf


Fonte: Brasil Escola





domingo, 26 de maio de 2013

Profissionalização do cientista - Suzana Herculano-Houzel

Escrevi um artigo para o Parceria em Ação fazendo um certo comparativo-conectivo entre a questão da profissionalização Docente / Cientista, por conta do levantamento da neurocientista Suzana Herculano-Houzel em seu blog e na entrevista no programa da TV Cultura Roda Viva sobre o assunto. Pois bem aqui está o vídeo de uma conferência (UFRJ) sobre o assunto que tem várias semelhanças com a profissionalização docente.

Enzimas

As enzimas são polipeptídios grandes, enrolados sobre si mesmos, formando um aglomerado, ou glóbulo com um encaixe, onde as moléculas específicas se encaixam formando um complexo de “chave e fechadura”, onde ocorrem as atividades catalíticas.
A eficiência catalítica das enzimas é extraordinária, dificilmente alcançada pelos catalisadores sintéticos. Em condições ideais de temperatura e pH, unidas a um substrato altamente específico, elas aceleram as reações biológicas.
As enzimas atuam de forma muito organizada, catalisando as inúmeras reações metabólicas que ocorrem no organismo, onde várias substâncias são degradadas e a energia é conservada e transformada, e várias moléculas são sintetizadas a parir de precursores simples.

“Toda enzima é uma proteína, mas nem toda proteína é uma enzima”.
Com exceção de um grupo de moléculas de RNA com atividade enzimática, toda enzima é uma proteína.

As proteínas, além de enzimas, podem desempenhar várias outras funções na célula.

As enzimas podem ser proteínas simples, ou seja, formadas apenas por cadeias polipeptídicas. Quando a enzima é ligada a um grupo não protéico, chamado co-fator, a parte protéica é chamada de apoenzima. Normalmente esse co-fator é um íon metálico. Quando o co-fator é uma molécula orgânica, ele é chamado de coenzima. A holoenzima é a união de um co-fator e uma apoenzima. Tanto a apoenzima como o co-fator são inativos quando estão separados, tornando-se ativos na holoenzima.

Uma coenzima que está covalentemente ligada à parte protéica da enzima é chamada de grupo prostético.

Muitas vitaminas que nosso organismo precisa e nutrientes orgânicos necessários em pequenas quantidades na dieta são precursores de coenzimas.

Se o organismo não consegue produzir algum tipo de enzima, ele pode ter sérios problemas em seu metabolismo, podendo até ir a óbito.

A fenilcetonúria é a incapacidade de produção da enzima necessária à transformação do aminoácido fenilalanina em tirosina. A fenilalanina se acumula, causando danos ao Sistema Nervoso Central. Essa doença pode ser detectada fazendo o teste do pezinho. Excessos de proteínas e o consumo de adoçantes que contêm fenilalanina como o aspartame deve ser evitado por pessoas com essa deficiência.


Fatores que afetam a atividade das enzimas

Temperatura

A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente.

O aumento de temperatura provoca maior agitação das moléculas e, portanto, maiores possibilidades de elas se chocarem para reagir. Porém, se for ultrapassada certa temperatura, a agitação das moléculas se torna tão intensa que as ligações que estabilizam a estrutura espacial da enzima se rompem e ela se desnatura.

Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação é máxima, permitindo o maior número possível de colisões moleculares sem desnaturar a enzima. A maioria das enzimas humanas, têm sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria que vivem em fontes de água quente têm enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de 70ºC.

Grau de acidez (pH)

Outro fator que afeta a forma das proteínas é o grau de acidez do meio, também conhecido como pH (potencial hidrogeniônico). A escala de pH vai de 0 a 14 e mede a concentração relativa de íons hidrogênio(H+) em um determinado meio. O valor 7 apresenta um meio neutro, nem ácido nem básico. Valores próximos de 0 são os mais ácidos e os próximos de 14 são os mais básicos (alcalinos).


Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8, mas há exceções. A pepsina, por exemplo, uma enzima digestiva estomacal, atua eficientemente no pH fortemente ácido de nosso estômago (em torno de 2), onde a maioria das enzimas seria desnaturada. A tripsina, por sua vez, é uma enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo um pH ótimo situado em torno de 8.


terça-feira, 14 de maio de 2013

Educação Tecnológica

Em pleno século XXI temos a nossa disposição uma gama imensa de tecnologias que facilitam nossas vidas na esfera pessoal e profissional. É natural em qualquer organização ou empresa a adoção de novas tecnologias ao longo do tempo para aperfeiçoar e otimizar o trabalho: antigamente os escritórios trabalhavam com máquinas de escrever, depois com computadores e naturalmente que com esse avanço cria-se a necessidade de capacitação dos profissionais.

A instituição escolar e as instituições de ensino superior a partir dos anos 90 começaram um processo de modernização tecnológica (criação de laboratórios de informática, aumento ao acesso a internet), porém ainda com grandes percalços de caráter epistemológico e ideológico. As escolas ainda estão pautadas em ideias e técnicas para a formação de pessoas de uma realidade diferente do século XXI, muitas mais próximas de uma realidade vivenciada no fim do século XIX e início do XX.( KENSKI, 2013)

Segundo Moran e colaboradores (2006), existe uma grande expectativa que as novas tecnologias tragam soluções rápidas para o ensino das escolas e universidades. No campo da pesquisa essas tecnologias, sobre tudo da comunicação e informação, foram muito bem incorporadas por pesquisadores para a produção de conhecimentos científicos, numa grande rede de colaboração e apreciação de conteúdo científico, porém o mesmo não se observa com o processo de ensino-aprendizagem, onde mesmo utilizando equipamentos tecnológicos a metodologia ainda, em muitos casos, é a mesma de tempos passados, sem considerar a atual realidade da sociedade da informação que nós estamos inseridos hoje.

A educação tecnológica, ou o aprimoramento dos processos de ensino-aprendizagem através das novas tecnologias é um processo que necessita primeiro de uma mudança de paradigma escolar, que ainda é rígido e isolado da realidade social e também da capacitação/formação de professores capazes de repensar suas práticas docentes para a formação de profissionais e cidadãos integrados com todas as dimensões da humanidade, como coloca Moran e colaboradores:

“Nosso maior desafio é caminhar para um ensino e uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa integração entre si mesmas no que concerne aos aspectos sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico, que transmitem de forma fácil entre o pessoal e o social, que expressem nas suas palavras e ações que serão sempre evoluindo, mudando, avançando.” (MORAN et al, 2006 p. 15).

via Parceria em Ação


Referências utilizadas nesse artigo:

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e tempo docente. São Paulo: Papirus, 2013.

MORAN, José Manuel, MASSETTO, Marcos T., BEHRENS, Marilda Aparecida Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas – SP Papirus 10º edição: Papirus, 2006.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Excursão para João Pessoa - Escola AGM II


Projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer Estação Cabo Branco - PB

Estação Cabo Branco - PB

Estação Cabo Branco - PB

Estação Cabo Branco - PB

Estação Cabo Branco - PB

Orientações para a exibição no planetário do filme "Os filhos do sol" Estação Cabo Branco - PB

Estação Cabo Branco - PB

Excursão para João Pessoa - Escola AGM

Espaço Energisa - PB

Espaço Energisa - PB

Máquina de Van de Graaff Espaço Energisa - PB

Máquina de Van de Graaff Espaço Energisa - PB

Professora Rosa na máquina de Van de Graaff Espaço Energisa - PB

Espaço Energisa - PB

Monitor de Física Rafael - Espaço Energisa - PB

Modelo de hidrelétrica - Espaço Energisa - PB

Experimento de condutividade elétrica - Espaço Energisa - PB