quinta-feira, 7 de novembro de 2013

LactoRun - Colégio de Aplicação UFPE

Em uma das minhas andanças e aulas no EDUMATEC/CE UFPE tive o prazer de conhecer o LactoRun através da professora Drª. Kátia Aquino que é uma ferramenta desenvolvida por alunos do Colégio de Aplicação da UFPE e é uma inovação tanto no sentido tecnológico em aplicação nos esportes, como um incentivo a interdisciplinaridade como ferramenta educacional.

LactonRun é uma ferramenta alternativa, desenvolvida em Java, para a medição indireta da Máxima Fase Estável de Lactato (MFEL) após esforço físico, que pode ser utilizada diretamente pelo professor nas aulas de Educação Física. Os estudantes também podem coletar seus próprios dados e acompanhar sua performance diante das atividades de Educação Física propostas ou escolhidas, pois o programa também foi desenvolvido para a plataforma Android.

Esse projeto é uma produção científica tanto na área de inovação tecnológica (aplicativo) quanto sobre o ponto de vista de ferramenta educacional pensado, desenvolvido, publicado e premiado por alunos do Ensino Médio. Esse grande feito, no meu ver, deveria se tornar uma vertente de pensamento, uma meta para as séries finais do ensino básico. Um dos grandes problemas no ensino médio (o seu nó) é a falta de uma estrutura (física, organizacional) para o desenvolvimento de atividades técnico/científico que auxiliem os jovens a uma preparação tanto para o mercado de trabalho como para o aprofundamento da produção científica na universidade.

Esse projeto integra as ideias de desenvolvimento/aplicação tecnológica (desenvolvido do aplicativo) iniciação científica (pesquisa científica), interdisciplinaridade pois o conhecimento/ferramenta pode ser utilizado por professores de biologia nas aulas de bioenergética (ciclo de Krebs) e pelo professor de educação física e também é abordado pela ótica da aprendizagem móvel (sistema Android) para a execução da ferramenta.  

O trabalho de Marcelo Simões e Ricarth Ruan sob a orientação da profª. Kátia é um exemplo a ser seguido e uma prova que sim, nós podemos desenvolver a iniciação científica no ensino básico, sim nós podemos desenvolver tecnologia, sim nós podemos ser interdisciplinares em Pernambuco, no Brasil.



 Poster apresentado no 5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação





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