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A sustentabilidade do Recife começa pela locomoção urbana. Pode parecer um fundamento simples, mas é a grande premissa do Plano de Mobilidade do município, em fase de conclusão pelo Instituto Pelópidas Silveira. A realidade das cidades brasileiras não condiz com o sucesso das estratégias suecas, apresentado, ontem, no fórum SymbioCity, realizado no Senai-PE, e este seria o maior gargalo para avançar. Enquanto o país europeu comemora o resultado de suas políticas socioambientais, por aqui a conversa é outra e os desafios são bem maiores.
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“Tivemos ascensões econômicas, mas não melhoramos tanto em qualidades de vida e socioambiental. Pensar em mobilidade em um país sem saúde e educação é um exercício meramente acadêmico. Nossa dimensão é continental e exige uma atenção maior em planejamento urbano”, afirmou o arquiteto do Instituto Pelópidas Silveira, Romero Pereira. No quesito transporte, o Brasil aumentou a oferta de crédito, mas os veículos transitam em uma malha saturada.
Pereira ainda elencou como problemas a falta de verde urbano, que seria resolvido com uma “política agressiva de arborização”, o tratamento de resíduos sólidos e o saneamento básico. Na Suécia, as estações de tratamento de água são usadas como usinas de biogás. No Recife, apenas 40% da cidade está saneada e a promessa da Prefeitura é de que o percentual chegue a 72% nos próximos dois anos - realidade não muito diferente do resto do País.
Para os brasileiros, a discussão começou agora. Já para os europeus, a implantação de políticas teve início na década de 1970, com a Conferência de Estocolmo, capital sueca, primeira reunião para tratar de meio ambiente e desenvolvimento. Não é a toa que os pensamentos são distintos. “A emissão de gás carbônico caiu 10%, mas tivemos um aumento de 50% no Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, é possível crescermos e diminuirmos a emissão de gases”, apontou o arquiteto chefe da Sweco, Ulf Ranhagen.
Fonte: http://www.folhape.com.br/index.php/caderno-economia/607770
Um dos grandes problemas que o Recife enfrenta hoje, em relação a saúde pública, meio ambiente e urbanização é o fato de a cidade ter apenas 40% de sua área saneada, ou seja , 60% não saneada contribui para a degradação ambiental (rios, lagos e outros corpos d’ água), problemas de saúde da população sobretudo dos mais pobres e consequentemente a piora da qualidade de vida dos recifences e o aumento dos com gastos públicos com a saúde.
Recentemente li algumas notícias e reivindicações em relação à privatização da COMPESA (esgoto) por parte do governo do estado de Pernambuco denunciado pelo sindicato dos urbanitários em carta aberta da população.
Leiam e averiguem essas informações que me parece ser importante.
Download - Carta aberta a população