domingo, 13 de março de 2011

Filo Chrysophyta

As algas crisófitas são, na maior parte unicelulares e abundantes em meios marinhos e de águas continentais. fazem parte desta divisão as algas douradas, as diatomáceas e as xantofíceas, todas parte fundamental do fitoplâncton e base das cadeias alimentares aquáticas.

Possuem clorofilas a e c, cuja tonalidade verde é mascarada pela abundância de um pigmento acessório carotenóide de cor castanha-dourada, a fucoxantina. Por este motivo, os cloroplastos destas algas são muito semelhantes aos das algas castanhas. Como reserva utilizam a crisolaminarina, uma forma mais polimerizada da laminarina, outra semelhança com as algas castanhas.

As algas douradas (cerce de 500 espécies conhecidas) geralmente não apresentam parede celular mas podem ter estruturas de sustentação muito elaboradas e impregnadas em sílica.

A grande maioria apresenta flagelos mas algumas deslocam-se com a ajuda de pseudópodes e fagocitam bactérias, o que as torna muito semelhantes aos rizópodes, de que parecem ser aparentadas. A única forma de os diferenciar consiste na presença de cloroplastos nestas algas.

As diatomáceas formam a principal componente do fitoplâncton marinho, considerando-se que existem mais de 5600 espécies vivas, o que adicionado ao número de espécies extintas coloca as espécies descritas em mais de 40000. As diatomáceas tornaram-se abundantes no registo fóssil durante o Cretácico e muitos dos fósseis são idênticos a formas actuais, numa persistência ao longo do tempo incomum em Biologia.

O que mais distingue as diatomáceas das restantes crisófitas é a ausência de flagelos (excepto em gâmetas masculinos) e a parede celular dividida em duas valvas impregnada de sílica. As duas metades encaixam uma na outra como as metades de uma caixa de Petri. Esta parede é, no entanto, coberta de poros que permitem o contacto do protoplasto com o exterior.

Fonte: Simbiótica

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