domingo, 18 de agosto de 2013

Timbú

O Timbú pode chegar a 70cm, tem uma uma cabeça volumosa, focinho comprido e pontiagudo,e bigodes longos; as orelhas são grandes,nuas e membranosas. a cauda é comprida e preênsil,coberta de pele grossa e nua,a exceção da base que é peluda. Sob a cauda possuem glândulas que produzem uma substância de cheiro característico. É um animal terrestre,mas capaz de subir em árvores,nas quais procura os ocos para fazer seus ninhos. Têm hábitos noturnos e solitários. É classificado como uma espécie frugívora-onivora quanto a dieta se alimentando desde pequenos vertebrados,frutos,ovos e aves chegando a atacar aves de criação. Apresentam uma bolsa(marsúpio) circundando as tetas no abdome. São agressivos quando incomodados e,para enfrentar os inimigos mostram os dentes e exalam um cheiro desagradável. Algumas vezes fingem-se de mortos para se defender. 

O Gambá-de-orelha-branca como também é conhecido, é predominante no país inteiro, do norte ao sul. Consegue sobreviver em diferentes ecossistemas, encontramos essa espécie tanto no cerrado, como na caatinga, como nos banhados ou no pantanal, também é adaptável a vida urbana. Esta espécie é mais conhecida como timbu ou cassaco, em alguns locais também é conhecido como mucura, sarigué, sariguê, saruê, sarigueia e micurê. Não diferente dos outros tipos de gambá, esta espécie também emite o líquido fétido das glândulas de auxílio, porém só faz esse uso caso sinta-se em perigo, exato, este sistema serve como defesa, porém também é utilizado no período do “cio”, para conseguir chamar atenção do macho. Existem duas subespécies desta espécie, a Didelphis imperfecta e a Didelphis pernigra, mais encontradas na Guiana e nos Andes. Este animal possui uma bolsa no ventre onde ficam as mamas e lá seus filhotes vivem boa parte de seu desenvolvimento primário. Na zona urbana não são encontradas muitas espécies, pois são quase sempre atropelados porque tem a visão totalmente ofuscada pela luz dos carros e também pelo fato que não conseguem se locomover com velocidade. Esses animais possuem um tamanho de aproximadamente de quarenta a cinquenta centímetros de largura, não contanto, é claro, com a cauda que chega a medir até quarenta centímetros também. Seu corpo é semelhante a um rato, possui patas pequenas, curtas e com cinco dedos. Esses animais podem se reproduzir aproximadamente quatro vezes ao ano, nascem aproximadamente dez a trinta filhotes por gestação. O tempo de gestação é curto, dura cerca de duas semanas. Nascem ainda embriões muito pequenos (mais ou menos um centímetro e duas gramas) e vão para o marsúpio na bolsa localizada no ventre da mãe, lá vivem cerca de cinco meses e mesmo depois de “prontos” são transportados neste local por sua mãe. A fêmea possui de dez a quatorze mamas para alimentar seus filhotes. É justamente devido à presença do marsúpio que os gambás receberam este nome. A origem da palavra é da língua tupi-guarani, onde “gã´bá” ou “guaambá” significa seio oco ou ventre aberto, referindo-se ao marsúpio onde os filhotes ficam até tornarem-se capazes de sobreviver longe dos cuidados da mãe. Os didelfídeos (do latim Di = duplo e Delphos = ventre), como o próprio nome indica, possuem uma gestação dividida em duas fases, onde uma etapa ocorre no útero do animal, seguida pela fase final que transcorre no marsúpio.

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
REINO: Animalia
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
SUPERCLASSE:Tetrapoda
CLASSE: Mammalia
SUBCLASSE: Theria
INFRACLASSE: Metatheria
ORDEM: Marsupialia
FAMÍLIA: Didelphidae
GÊNERO: Didelphis
ESPÉCIE: Didelphis albiventer Linnaeus,1758


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