quarta-feira, 30 de março de 2011

Por que bocejo é contagioso?

O bocejo é contagioso. E o culpado, é claro, é o cérebro. Temos uma tendência natural de imitar automaticamente tudo que vemos os outros fazerem.

A imitação é importante porque nos permite ter uma idéia das intenções dos outros e também aprender por imitação.

Algumas imitações se exteriorizam, viram gestos. Mas a maioria acontece só no cérebro. Mais especificamente, no cortéx pré-motor, onde ficam os neurônios-espelho, que têm esse nome justamente porque refletem as ações que vemos.

A gente só não vive imitando todos os gestos dos outros graças à ação de outro pedaço do cérebro, o córtex pré-frontal. Ele impede que a imitação feita pelos neurônios-espelho seja executada e vire um gesto, muitas vezes ridículo.

Mas se todas as outras imitações podem ser bloqueadas, por que o bocejo é irresistível? Porque quando você vê um bocejo, ou simplesmente ouve a palavra bocejo, além dos neurônios-espelho, seu cérebro aciona também a amígdala e o hipotálamo. São esses dois que provocam as alterações que acompanham o bocejo: a pressão arterial sobe, você se estica, inspira fundo e fica mais acordado.

Só que a amígdala e o hipotálamo escapam ao controle do córtex pré-frontal e não podem ser bloqueados. Por isso, quando seus neurônios-espehttp://www.blogger.com/img/blank.giflho decidem imitar o bocejo alheio e o progrhttp://www.blogger.com/img/blank.gifama do bocejo chega ao hipotálamo e à amígdala, a neurociência tem apenas um conselho a dar: tente ser discreto!



Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL864235-15605,00-DESCUBRA+POR+QUE+O+BOCEJO+E+CONTAGIOSO.html

Por que bocejamos?


Bocejar é uma maneira de contornar o sono. Através deste ato melhoramos a circulação sanguínea no cérebro e, por isso, a atenção.

Cientistas norte-americanos estudaram os mecanismo do bocejo. A ação, que normalmente descreve o estado de sonolência, serve para aumentar a atenção.
Através dele melhoramos a circulação sanguínea e diminuimos a temperatura cerebral, o que, de acordo com os investigadores, melhora a atenção.

Este mecanismo também se relaciona com o fato de o bocejo ser tão contagiante. Ao ser ‘transmitido’ para outra pessoa, melhora, em geral, o estado de vigília de todo o grupo.

Durante estudo, feito por Andrew e Gordon Gallup, da Universidade de Albany em Nova Iorque, e divulgado pelo New Scientist , foi analisada a respiração e feita a contagem de bocejos de 44 alunos universitários, enquanto viam filmes que mostravam outras pessoas bocejando.

Foram detalhadas quatro formas diferentes de bocejar: exclusivamente pela boca, exclusivamente pelo nariz, com o nariz tampado ou da maneira natural. Dos que respiravam naturalmente, verificou-se que metade bocejou ao ver os outros. No entanto, os que respiravam exclusivamente pelo nariz não bocejaram.

Quem estava a ver o filme com uma bolsa fria na testa tahttp://www.blogger.com/img/blank.gifmbém não bocejava. Já os que utilizavam uma bolsa quente ou de temperatura ambiente bocejavam normalmente.

De acordo com os cientistas, o cérebro trabalha melhor a menores temperaturas. A respiração feita pelo nariz é a mais eficaz para refrigerar o cérebro, uma vez que há vasos sanguíneos nasais que transportam sangue mais frio para o cérebro.

Fonte: http://www.connectionworld.org/cientistas-descobrem-porque-bocejamos/

terça-feira, 29 de março de 2011

Humor Biológico





Fontes: http://vistalegre.blogspot.com/2007_03_01_vistalegre_archive.html
http://bulha1.blogspot.com/search/label/divers%C3%A3o

A Piracema

Piracema é o período entre outubro e março, quando os peixes sobem até as cabeceiras dos rios, nadando contra a correnteza para realizar a desova e a reprodução. Este fenômeno é considerado essencial para a preservação da piscosidade das águas dos rios e lagoas.

Uma bacia hidrográfica é um rio principal que abrange formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de águas sob o domínio da União. Tanto a fauna como a flora típicos das bacias hidrográficas, constituem recursos ambientais indispensáveis ao equilíbrio dos ecossistemas aquáticos e por isso a grande importância de sua proteção, administração e fiscalização.

Piracema é o período entre outubro e março, quando os peixes sobem até as cabeceiras dos rios, nadando contra a correnteza para realizar a desova e a reprodução. Este fenômeno é considerado essencial para a preservação da piscosidade das águas dos rios e lagoas.

Todos os anos algumas espécies de pescado fazem esse longo percurso, vencendo os obstáculos naturais, como as corredeiras e cachoeiras, no intuito de perpetuar suas espécies. Eles têm de vencer também a pesca predatória, feita clandestinamente com armadilhas, redes, tarrafas, puças, e outros artifícios por pescadores e outras pessoas sem a devida preocupação com o futuro dos peixes. Durante a piracema fica proibida qualquer atividade de pesca profissional, inclusive o uso de redes, tarrafas, covos e outras armadilhas que aniquilam a vida nos rios. Os pescadores amadores somente poderão utilizar-se de caniço simples ou vara com molinete/carretilha, limitar a quantidade de peixes embarcados assim como obedecer rigorosamente o tamanho mínimo de captura.

Para praticar a pesca amadora, será necessário (assim como em qualquer época do ano) a obtenção de licença de pesca, o que pode ser feito no Banco do Brasil, por exemplo, devendo ser realizada apenas em áreas represadas. O descumprimento destas condições sujeita o infrator a multa, detenção e processo perante a esfera federal.

Apesar do rigor da Lei, muitos pescadores ainda não entenderam a necessidade de respeitar a piracema e continuam praticando a pesca ilegalmente, juntando-se aos demais poluidores, predadores e trazendo por conseqüência a crescente falta de peixes a cada novo ano. Para o pescador consciente e que respeita não apenas a lei dos homens, mas principalmente a lei da natureza, este período é uma excelente oportunidade para praticar o pesque-e-solte em nossos rios.

No período da piracema, há um intenso aumento da pesca dos cardumes que sobem os rios para a reprodução, o que pode interferir no equilíbrio biológico das espécies e, conseqüentemente, na formação de seus estoques. O IBAMA, então, regulamenta a atividade pesqueira através de portarias.

Portarias


Portaria N.° 01 de 05 de Janeiro de 2004 - Esta Portaria estabelece normas gerais e específicas para o período de proteção à reprodução natural dos peixes (piracema), temporada 2003/2004, na área da bacia hidrográfica do rio Paraná.

Instrução Normativa N.° 10 de 2004 - São estabelecidas normas gerais e específicas para o período de defeso da piracema, temporada 2004/2005, na área da bacia hidrográfica do Rio Uruguai, nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Instrução Normativa N.° 12 de 2004 - São estabelecidas normas para o período de proteção à reprodução natural dos peixes - piracema, temporada 2004/2005, na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.

Instrução Normativa N.° 16 de 2004 - São estabelecidas normas para o período de proteção à reprodução natural dos peixes - piracema, temporada 2004/2005, na área da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná.

Instrução Normativa N.° 18 de 2004 - Esta Instrução Normativa estabelece normas gerais e específicas para o período de proteção à reprodução natural dos peixes, temporada 2004/2005, nas Bacias Hidrográficas dos Rios Amazonas, Ilha de Marajó e Jarí.

Instrução Normativa N.° 20 de 2004- São estabelecidas normas para o período de proteção à reprodução natural dos peixes, temporada 2004/2005, na Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba.

Instrução Normativa N.° 23 de 2004 - É fixado o período de 1 de novembro de 2004 a 28 de fevereiro de 2005, como defeso da piracema na Bacia Hidrográfica do Rio Araguaia.

- Dispõe sobre o período de defeso da piracema para as bacias hidrográficas dos Estados do Rio Grande do Sul e Sahttp://www.blogger.com/img/blank.gifnta Catarina, proibindo a pesca no período compreendido entre 1 de novembro de 2004 a 31 de janeiro de 2005.

Instrução Normativa N.° 28 de 2004 - São estabelecidas normas para o período de proteção à reprodução natural dos peixes - piracema - temporada 2004/2005, nas áreas das bacias hidrográficas do Leste, nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, excetuando-se as áreas das bacias hidrográficas dos rios Paraná e São Francisco, contempladas por instruções normativas específicas.

Piscosidade: abundância de peixes, atraindo muitos pescadores


Covos: armadilha de pesca, formada por esteiras armadas em paus e munidas de sapatas de chumbo

Tarrafas: pequena rede de pesca, circular, com chumbo nas bordas e uma corda ao centro, pela qual o pescador a retira fechada da água, depois de havê-la arremessado aberta

Caniço: Cana comprida e flexível, da qual pende um fio com um anzol, para pescar

Fonte das Informações: IBAMA e novo AURELIO


Fonte: Ambiente Brasil

Óvulos Renovados




Um grupo de pesquisadores brasileiros confirmou a eficiência de uma nova ferramenta biotecnológica para recuperar o desenvolvimento de óvulos de mulheres inférteis. O estudo, feito em modelos bovinos, foi capa edição de fevereiro da revista Reproductive Biomedicine.

O trabalho foi coordenado por Flávio Meirelles, professor da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), em Pirassununga, e teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Além de Meirelles e do primeiro autor do artigo, Marcos Chiaratti, pós-doutorando da FZEA-USP, o estudo também teve colaboração de pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Jaboticabal (SP), da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), e da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Montréal (Canadá).

De acordo com Chiaratti, o trabalho ressalta a enorme capacidade da técnica para restaurar o desenvolvimento embrionário de óvulos inférteis sem consequências para o recém-nascido.

“No estudo, utilizamos o modelo bovino, mas a grande similaridade do período de desenvolvimento embrionário e fetal indica que a técnica poderá ser importante também no contexto humano. O estudo abre as portas para estudos pré-clínicos visando à futura aplicação dessa ferramenta em humanos”, disse à Agência FAPESP.

Segundo Chiaratti, a técnica tem grande implicação para mulheres que sofrem de infertilidade, principalmente devido ao envelhecimento. “De acordo com a Sociedade Norte-Americana de Medicina Reprodutiva, 30% das mulheres entre 35 e 39 anos de idade são inférteis e esta porcentagem cresce para 64% entre as mulheres com 40 a 44 anos”, disse.

A técnica consiste na transferência de pequenas porções de citoplasma provenientes de óvulos de mulheres mais jovens para óvulos de mulheres inférteis. “Havia a hipótese de que essa transferência de citoplasma pudesse suprir possíveis deficiências dos óvulos dessas mulheres com problemas de fertilidade”, apontou.

A transferência de citoplasma foi utilizada no final da década de 1990 em clínicas de reprodução humana assistida dos Estados Unidos e também em alguns outros países, resultando no nascimento de pelo menos 16 crianças. Entretanto, embora tenha se mostrado muito promissora, foi proibida pela pela Food and Drug Administration (FDA), agência do governo dos Estados Unidos.

“A ferramenta foi utilizada em humanos sem a realização de ensaios pré-clínicos. Embora fosse um recurso promissor, não havia informação suficiente sobre ela, que acabou sendo proibida. Não se tinha garantias de que o uso da técnica pudesse perpetuar alguma patologia hereditária de uma mãe que tem um quadro de infertilidade”, disse.
Na época, segundo Chiaratti, não se sabia porque a técnica funcionava. Uma das hipóteses levantadas era a de que os óvulos recuperavam o desenvolvimento embrionário graças à introdução de mitocôndrias novas contidas no citoplasma implantado. “Conjecturou-se que a infertilidade fosse causada por baixa atividade das mitocôndrias, mas nada disso foi provado”, disse.

Gravidez tardia e segura – Nos últimos anos, vários trabalhos têm investigado a técnica em modelos animais, confirmando os resultados prévios descritos em humanos. “Nosso experimento gerou animais saudáveis em 100% dos casos. Como foi feito em bovinos, é um excelente indicativo de que a técnica é segura também para humanos”, disse Chiaratti.

No experimento, os óvulos bovinos foram submetidos a aplicação de brometo de etídio. A droga tem efeito específico nas mitocôndrias e o defeito causado nos óvulos simulava o problema das mulheres que sofrem com a infertilidade.

“Depois disso, utilizamos a técnica de transferência de citoplasma e tivemos uma recuperação de 100% do rendimento dos óvulos, em termos de desenvolvimento embrionário”, afirmou.

Na época em que a técnica foi aplicada em humanos, duas das crianças nasceram com defeitos cromossômicos. Isso também foi um dos argumentos para que a FDA proibisse o procedimento.

“Hoje, sabemos que esses defeitos não foram causados pelo uso da técnica, mas porque há uma incidência maior desses defeitos cromossômicos na gravidez de mulheres mais velhas. No caso das vacas, nenhum dos animais nascidos apresentou qualquer anomalia”, disse.

De acordo com Meirelles, após a publicação, o artigo mereceu um comentário na própria Reproductive Biomedicine, assinado por Henry Malter, renomado especialista em reprodução humana assistida do centro Genesis Fertility and Reproductive Medicine, nos Estados Unidos.

“O artigo foi considerado muito importante, porque a técnica, que pode trazer grandes benefícios para a medicina reprodutiva, havia sido deixada de lado há muitos anos. A pesquisa abre a perspectiva para que finalmente possam ser feitos estudos pré-clínicos, possibilitando a aplicação no futuro”, afirmou Meirelles.

Segundo ele, o desenvolvimento de técnicas que ajudem a recuperar o desenvolvimento embrionário se torna cada vez mais importante à medida que as mulheres estão engravidando cada vez mais tarde.

“Sabemos que a fertilidade do ser humano cai gradualmente com o tempo. Essa técnica, especificamente, consegue trazer benefícios para indivíduos que não respondem nem mesmo à fertilização in vitro. O grande avanço que esse trabalho representa consiste em mostrar, mediante o modelo animal, que a técnica é segura”, afirmou. (Fonte: Fábio de Castro/ Agência Fapesp)

Fonte: Ambiente Brasil

domingo, 27 de março de 2011

Ciência Brasileira



No curto intervalo de duas décadas, entre 1981 e 2000, o Brasil passou da 28ª para 17ª posição no ranking mundial de produção de ciência. Os dados, relativos à elaboração de artigos científicos, são do Institute for Scientific Information (ISI), entidade de reconhecido prestígio em bibliometria.

Nesta posição, o Brasil está à frente da Bélgica, Escócia e Israel, entre outros, e bem próximo da Coréia do Sul, Suíça, Suécia, Índia e Holanda.
O avanço da pesquisa científica brasileira, apesar de dificuldades históricas que ainda permanecem, resulta de iniciativas tomadas há meio século, especialmente com a constituição do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência nacional de fomento.

Nos anos 60, além da criação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), também foram implantados vários cursos de pós-graduação destinados à formação de novos pesquisadores. Desde então, novas agências estaduais de apoio à pesquisa foram instaladas e fortalecidas. E, em meados dos anos 80, a criação do Ministério da Ciência e Tecnologia enfatizou a política científica e definiu áreas estratégicas para investimento e apoio.

Entre as dificuldades que ainda emperram o desenvolvimento da ciência no Brasil estão a concentração das investigações em universidades e institutos públicos, com uma contrapartida pouco significativa da iniciativa privada, além do fluxo irregular de recursos financeiros.

Os cenários mais recentes, no entanto, acenam com perspectivas promissoras em relação a estas limitações. Empresas privadas estão se dando conta de novas perspectivas de negócios envolvendo pesquisa, desenvolvimento e aplicação. Do lado dos financiamentos públicos, os fundos setoriais – percentual de recursos obtidos com atividades como exploração de petróleo e energia elétrica, entre outros – devem ampliar sensivelmente os financiamentos destinados à pesquisa científica.

Por incrível que pareça, um novo desafio do Brasil é incorporar sua grande quantidade de doutores no mercado de trabalho. Um expediente usado até agora vem sendo a concessão de bolsas de pesquisa. Mas essa é uma situação improvisada que não pode continuar. As universidade públicas dispõem de cerca de 6 mil vagas, das quais apenas 2 mil deverão ser preenchidas no curto prazo. O país precisa dessa mão-de-obra altamente qualificada. Para que ela tenha um horizonte profissional é necessária maior audácia da iniciativa privada.

O Fundo Verde Amarelo vai financiar a formação de recursos humanos, área em que o Brasil vem tendo progresso significativo. Os dados relativos a 2002 estimam em 110 mil o contingente de estudantes em cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado). Ao longo do ano 2000, segundo dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), foram formados 5.344 novos doutores. Em 2001, este número subiu para 6.300. Os mestres, que foram 18.374 em 2000, superaram os 20 mil no ano passado.

Astronomia, biotecnologia, física, medicina e pesquisa agrícola são alguns dos segmentos com desenvolvimento acelerado, projetando o país no cenário internacional. No entanto, outras áreas, como a matemática, de que parte destas pesquisas dependem, ainda não dispõem da quantidade desejável de pesquisadores.

Enquanto comemora conquistas recentes em genômica e ingressa no novíssimo campo da proteômica, o Brasil faz planos para desenvolver, rapidamente, também o segmento da nanotecnologia.

Existe uma demanda não atendida de ensino superior no Brasil, mas esta situação vem mudando. Em 1981, perto de 1,4 milhão de estudantes estavam matriculados nas redes pública e privada de ensino superior. Em 1994, este número subiu para 1,7 milhão e, em 1999, passou para 2,4 milhões. Apenas entre 1994 e 1999, houve um crescimento de 58,1% nos números do ensino privado. O cenário atual prevê um ligeiro e crescente aumento de pesquisas na rede privada, com a incorporação de doutores aposentados precocemente do setor público.



Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/ciencia_brasileira/index_2.html

A política dos Gadgets



A verdade sobre as motivações dos verdadeiros crentes na tecnologia

Sou crítico de tecnologia de consumo há mais de dez anos. Nesse tempo, mensagens de ódio fi zeram parte do meu trabalho diário.

No início, achava que entendia. Na época, era tudo sobre Microsoft versus Apple. Era fácil ver porque as pessoas tomavam partido: a Apple era o azarão enfrentando um gigante estabelecido. Era divertido torcer por um lado ou outro.

Hoje, no entanto, há fãs e críticos prontos para atacar qualquer posição concebível no mundo da tecnologia de ponta – “posição”, é claro, signifi cando “empresa ou produto”.

Nas conferências de tecnologia, nós, colunistas, comparamos a hostilidade das mensagens de ódio que recebemos. Não importa se você acredita que está sendo imparcial na revisão; alguém vai criticá-lo por isso.

Então, quando o iPad da Apple foi lançado no ano passado, tentei uma experiência maluca: escrevi duas revisões no New York Times em uma única coluna, tomando posições opostas quanto a seu sucesso. Uma era para seus fãs – toda positiva – e outra para seus detratores – toda negativa. Imaginei que isso
certamente satisfaria a todos.

Surpreendentemente, minha tentativa não agradou a ninguém. Os bloggers anti-Apple escreveram sobre a minha “carta de amor” ao iPad; os blogs de fãs espumavam sobre o “massacre” que eu cometera.
Cada lado ignorou metade da coluna!

Mais tarde, descobri que eu testemunhara uma predisposição cognitiva bem documentada: o efeito da mídia hostil. Ele diz que as pessoas com opiniões fortes sobre um assunto percebem a cobertura da mídia como tendenciosa contra suas opiniões, não importando o quanto a cobertura possa ser neutra.
Mas esse fenômeno costuma se aplicar à política, não à eletrônica. Isso só poderia signifi car uma coisa: que as tendências de gadgets haviam, de fato, se politizado.

O que está acontecendo aqui? Por que as pessoas se enraivecem tanto por causa de sua escolha de telefone, pelo amor de Deus?

Primeiro, empresas de tecnologia, agora, trabalham duro para ligar seus produtos a estilo e imagem. Aqueles anúncios coloridos com silhuetas dançantes do iPod nunca mencionam uma única característica
– exceto pelo quanto ele te faz parecer legal. A mensagem parece ser “você não vale nada se não comprar um” – e, de repente, se alguém fala mal do seu gadget, também está desmerecendo você como pessoa.

Por
David Pogue

David Pogue é colunista de tecnologia pessoal do New York Times e ganhador do prêmio Emmy como correspondente da CBS News.

fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/ciencia_brasileira/

sábado, 26 de março de 2011

Aves recifences

Gostaria de falar sobre algumas aves que cortam os céus do Recife.

Garça Branca

Nome Científico: Ardea alba

Família: Ardeidae

Ordem: Ciconiiformes

Distribuição: Da América do Norte ao estreito de Magalhães, em todo o Brasil.

Habitat: Comum à beira de lagos, rios e banhados.

Alimentação: Apanham insetos aquáticos, caranguejos, moluscos, anfíbios, répteis e peixes. Às vezes cobras, pequenos roedores.

Reprodução: Fazem ninhos sobre as árvores ou em arbustos nos brejais, em ilhas de matas, nos campos inundáveis e manguezais. Associam-se em colônias (ninhais). Os ovos são esverdeados ou verde-azulados.

A garça-branca-grande mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco, longas pernas e pescoço. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretos, a íris é amarela.

Ela é uma das mais elegantes das espécies de garças brancas. Ao caçar, aproxima-se lentamente, "pé ante pé", com o corpo baixado e o pescoço encolhido, para capturar numa bicada certeira a sua presa.

A garça-branca-grande é mansa, permanece imóvel, observando a aproximação de estranhos e, só depois, bate as grandes asas em retirada coaxando.

Fontes: http://eptv.globo.com/terradagente/0,0,2,55;4,garca-branca-grande.aspx

Bem-ti-vi

Nome científico : Pitangus sulphuratus

Onde pode ser encontrado em vida livre na cidade: Podemos observá-los em todos os parques, áreas verdes da
cidade, inclusive pousando em edifícios.

Biologia: Habitat Encontrados em quase todos habitats, mais comumente perto
de áreas abertas e úmidas, mas pode ser encontrado nas praias
de mar, jardins em cidades, clareiras, florestas e eucaliptais.

Comportamento: São agressivos, ameaçam até gaviões e urubús quando esses
se aproximam de seu "território". Costumam pousar em
lugares salientes como postes e topos de árvores.

Alimentação: Insetos, ovos de outros passarinhos, minhocas, frutas, peixes
pequenos, e até cobras, camundongos, rãs e aranhas.

Reprodução Põe 2 a 3 ovos e o período de incubação é de 17 dias.

Grau de ameaça no Estado
de S.Paulo e no Brasil

Relação com a cidade(adaptação, impacto, doenças):
Adapta-se a qualquer meio. Como é insetívora, merece a
proteção do homem, uma vez que faz o controle de insetos na
cidade. É uma das aves melhor adaptadas às áreas urbanas.

Curiosidades(tamanho, coloração, etc)
Bem-te-vi é um nome onomatopéico que representa a
vocalização mais característica desta espécie "bem-ti-virhttp://www.blogger.com/img/blank.gifr".



Fonte: ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/meio_ambiente/fauna_flora/fauna/bemtevi.pdf

Rolinha


Nome científico: Scardafella squammata

Tamanho: 20 cm

Comportamento: A rolinha á bastante conhecida por seu canto inconfundível: fogo-apagou e pelo barulho que faz com as asas quando levanta vôo.

Fonte: http://www.atibaia.com.br/grota/fauna.htm

CURIOSIDADES SOBRE O SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

1- Próstata e ejaculação femininas - isto é verdade?

Ao contrário do que se acreditava até recentemente, a próstata não é um órgão exclusivamente masculino. Durante muito tempo, a existência da próstata feminina foi negada pelos especialistas. Geralmente, ela era chamada de glândula de Skene, um vestígio da fase embrionária que não teria função significativa na vida adulta.

Estudos recentes, porém, têm demonstrado que a próstata está presente e ativa no organismo feminino e que, apesar de ser 20% menor do que a próstata masculina, apresenta características de secreção protéica. Durante a relação sexual, a glândula libera secreções conhecidas como ejaculação feminina, formadas pelo mesmo líquido presente no caso da próstata masculina.

Pesquisas sugerem que a próstata feminina pode ser afetada pelas terapias de reposição hormonal ou pelo uso de anabolizantes, procedimentos que contribuiriam para o eventual desenvolvimento de tumores malignos. Estudos preliminares do Instituto de Biologia da Unicamp indicam que o órgão estaria associado não só com a chamada ejaculação feminina, mas também com a estimulação sexual, uma vez que teria ligação com o ponto G, zona erógena rica em concentração de terminações nervosas e vasos sangüíneos.

Algumas mulheres têm o que os especialistas classificam de hiperandrogenismo, ou seja, apresentam naturalmente dosagens mais elevadas de testosterona. Uma das manifestações que acompanham o hiperandrogenismo é o hirsutismo, que consiste no crescimento de pêlos em áreas do rosto; outra é o ovário policístico. Mulheres com esses problemas devem merecer um cuidado especial por parte dos ginecologistas, pois podem vir a apresentar patologias ligadas ao desenvolvimento da próstata. A mesma atenção precisa ser dada às atletas que fazem uso de anabolizantes e aos transsexuais que normalmente são submetidos a tratamentos hormonais complementares. O mesmo é válido em relação às mulheres que utilizam de terapias de reposição hormonal, procedimentos adotados comumente após a menopausa.

No homem, o órgão conta com uma espécie de cápsula que restringe a disseminação das células tumorais. Na mulher, essa proteção não existe, o que permite a livre disseminação dos tumores na cavidade abdominal.

Maiores informações:

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/maio2007/ju358pag05.html

http://www.ufac.br/informativos/ufac_imprensa/2002/08ago_2002/artigo594.html


Imagem traduzida de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_de_Skene

2- Ponto G finalmente desvendado!

O ponto G foi finalmente evidenciado cientificamente. O ginecologista italiano Emmanuele Jannini publicou sua pesquisa na conceituada revista New Scientist.

O cientista acompanhou ultra-sonografias de vinte mulheres e os exames mostraram claras diferenças anatômicas entre as voluntárias que afirmavam ter atingido orgasmo vaginal e outras que nunca vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é alcançado pelo estímulo da parede vaginal, sem utilizar fricção no clitóris.

Nas nove mulheres pesquisadas que tinham orgasmos vaginais, existe um grande espessamento do tecido uretrovaginal. Já nas outras onze pesquisadas, que não tinham orgasmos vaginais, esse espessamento era bem menor.

Anteriormente, Jannini já havia localizado pontos relacionados ao aumento da função sexual na área entre a vagina e a uretra. Esses locais liberariam a PDE (fosfodiesterase), uma enzima que, nos homens, processa óxido nítrico e possibilita a ereção. Todavia, sua equipe não havia comprovado que a presença desses pontos está associada ao orgasmo vaginal.

Reportagem:

www.saudeemmovimenthttp://www.blogger.com/img/blank.gifo.com.br

3- Rivalidade no período fértil

Mulheres com altos níveis de estrogênio tendem a considerar menos atraentes suas possíveis rivais, é o que diz a profª Mary Fisher, do departamento de psicologia da Universidade York.

A razão desse comportamento, segundo a pesquisadora, seria provocar condições favoráveis ao acasalamento justamente no período da ovulação: "além da autopromoção foi possível identificar pela primeira vez em estudos empíricos o mecanismo de degeneração das concorrentes", diz a pesquisadora.
http://www.blogger.com/img/blank.gif
Portanto não se descuide: quando começar a se desfazer de uma amiga querida ou a apontar defeitos em outras mulheres, lembre-se que você pode estar simplesmente no período fértil.



Maiores informações:

http://cienciahoje.uol.com.br/1814

Fonte: http://www.afh.bio.br/curiosidades/curiosidades_fisiologicas1.asp

sexta-feira, 25 de março de 2011

Questão ENEM (2010)

(ENEM – 2010) Para explicar a absorção de nutrientes, bem como a função das microvilosidades das membranas das células que revestem as paredes internas do intestino delgado, um estudante realizou o seguinte experimento: Colocou 200ml de água em dois recipientes. No primeiro recipiente, mergulhou, por 5 segundos, um pedaço de papel liso, como na FIGURA 1; no segundo recipiente, fez o mesmo com um pedaço de papel com dobras simulando as microvilosidades, conforme FIGURA 2. Os dados obtidos foram: a quantidade de água absorvida pelo papel liso foi de 8 ml, enquanto o papel dobrado foi de 12 ml.

Com base nos dados obtidos, infere-se que a função das microvilosidades intestinais com relação à absorção de nutrientes pelas células das paredes internas do intestino é a de:

A) manter o volume de absorção.
B) aumentar a superfície de absorção.
C) diminuir a velocidade de absorção.
D) aumentar o tempo de absorção.
E) manter a seletividade na absorção.

Resolução: B
A diferenciação da membrana plasmática em microvilosidades é uma especialização importante para aumentar a superfície de absorção, otimizando a função do intestino humano.

Cavalo-marinho

Esse post também vai para o pessoal do 3° ano do Colégio Alpha

O cavalo-marinho (Hippocampus) é um peixe ósseo, da família Syngnathidae. Existem 32 espécies diferentes de cavalos-marinhos nos mares de regiões de clima tropical e temperado, em profundidades que variam de 8 a 45 metros. Todas as espécies são consideradas vulneráveis por órgãos de proteção à natureza.

O cavalo-marinho possui uma cabeça alongada, muito parecida com a cabeça dos cavalos, inclusive a crina. Sua semelhança com o cavalo deu origem ao nome. O corpo desse pequeno e delicado peixe é coberto por placas em forma de anel. Possuem ainda a barbatana dorsal redonda e minúsculas nadadeiras peitoral e anal. Esse peixe pode medir entre 15 cm e 18 cm.
Assim como os camaleões, os cavalos-marinhos mudam de cor e movimentam seus olhos saltados em diferentes direções, independentes um do outro. O cavalo-marinho é o único peixe que possui a cabeça perpendicular ao corpo

Para nadar, o cavalo-marinho vibra as barbatanas dorsais com velocidade. Nada na posição vertical, e possui uma cauda preênsil com a qual se agarra em plantas marinhas no momento em que se alimentam.

Em todas as fases de sua vida, possui hábitos alimentares carnívoros, alimentando-se de pequenos crustáceos, moluscos e vermes, que são sugados por seu focinho tubular. Só comem alimentos que se movimentam.

A reprodução desse peixe é fora do comum, pois é o macho da espécie que gera os filhotes. A fêmea, no momento da cópula, transfere os ovos de sua bolsa incubadora para dentro da bolsa incubadora do macho. A fecundação é interna, pois ocorre dentro da bolsa incubadora do macho, no momento que ele libera o esperma. Essa bolsa fica na região ventral da cauda. A gestação dura dois meses, geralmente na primavera. No momento do nascimento, os ovos eclodem dentro da bolsa incubadora. O macho se contorce violentamente para expelir os filhotes, em média 500 por gestação.

Os filhotes nascem com menos de 1 cm, transparentes. Apesar de sua fragilidade, já se tornam completamente independentes dos pais ao nascer. A primeira coisa que fazem é subir a superfície para encher as bexigas natatórias de ar, para que tenham equilíbrio ao nadar. Apenas 3% dos filhotes sobrevivem aos predadores naturais.

No Brasil existem duas espécies de cavalo-marinho: Hippocampus erectus e Hippocampus reidi.

fonte: InfoEscola

quinta-feira, 24 de março de 2011

Hidra

Este post vai para o 3º ano do Colégio Alpha

Filo: Cnidaria
Nome Científico: Hidra vulgares
Classe: Hydrozoa

Alimentação: A hidra verde, é um cnidário em forma de pólipo, atingindo aproximadamente 2 mm de comprimento. O seu corpo é como se fosse um saco alongado com parede espessa; a parte inferior a princípio estreitada. Se alarga em disco pedal adesivo e a parte superior em cone elevado, apresentando na extremidade um orifício, a boca, em torno da qual há uma coroa de seis a dez tentáculos mais longos que o corpo. Nutre-se de pequenos animais que passam ao alcance de seus tentáculos muito distensíveis e retracteis, com os quais ela paralisa esses animais, através do veneno de seus cnidocistos, e os prendem para transportá-los á boca.

Localização: As hidras verdes vivem em água doce, fria, limpa e geralmente permanente de lagos, tanques e córregos; fixando-se a pedras, gravetos ou vegetações aquáticas. A hidra geralmente é fixa mas pode deslocar-se por deslizamento graças ao seu pé, ou, então executando cambalhotas, fixando-se pela boca e deslocando o disco basal de seu suporte.

Sua manutenção, depois de coletada, é fácil. Folhas velhas e detritos colocados em um recipiente de vidro com pouca água fazem as hidras verdes se deslocarem para superfície. Isso acontece porque, à medida que ocorre a decomposição dos detritos, o teor de oxigênio na água diminui o que força as hidras a se dirigirem para a superfície à procura de luz. E é fácil explicar a atração da hidra pela luz: dentro delas vivem algas verdes microscópicas que necessitam da energia luminosa para a realização da fotossíntese. Essa associação hidra-alga é benéfica para ambas.

A alga fornece oxigênio e alimento orgânico para a hidra que, em troca, oferece residência e gás carbônico para as algas.

Uma associação em que há benefício mútuo é conhecida como mutualismo.

O pólipo de hidra é semelhante a um lápis, em que uma das extremidades se apóia no substrato (base à qual se prendem os animais sedentários ou fixos) e a outra, a ponta, apresenta uma boca rodeada por 6 a 8 tentáculos longos. O tamanho da hidra é variável, chegando a 1,5 cm com os tentáculos distendidos. A cavidade intestinal é conhecida como cavidade gastrovascular e estende-se até os tentáculos que são, assim, ocos.

A hidra é capaz de caminhar pelo substrato. Para isso, ela se utiliza dos tentáculos e da sua base, num mecanismo conhecido como "mede palmos": prende a base, distende o corpo e, a seguir, prende os tentáculos no substrato. Depois, solta a base e fica presa pelos tentáculos. Novamente, fixa a base e solta os tentáculos. A mobilidade apresentada pela hidra sugere a existência de um grau de organização mais complexo que o existente nas esponjas. A locomoção envolve a necessidade de células contráteis, de natureza muscular e uma coordenação, representada por células nervosas. Esses dois tipos de células estão presentes na hidra, e em todos os representantes deste filo.

Um exame na organização da parede do corpo da hidra revela a existência de tecidos complexos formados por diferentes tipos de células, organizadas em duas camadas: uma interna, forrando a cavidade digestiva, e a outra externa, de relação com o meio. Entre as duas existe uma camada gelatinosa, a mesogléia, que não chega a constituir um tecido e serve como mecanismo de suporte, algo parecido com um esqueleto.

Na parede externa, destacam-se dois tipos celulares: as células mioepiteliais (que, como o nome diz, servem como células musculares e de revestimento ao mesmo tempo), e os cnidoblastos. As células mioepiteliais possuem filamentos contráteis na base e servem à locomoção. Os cnidoblastos são células dotadas de um cílio na sua porção livre e de uma vesícula interna, o nematocisto, contendo um filamento enovelado. Quando o cílio é excitado, o cnidoblasto funciona como uma verdadeira mina explosiva: o filamento é bruscamente liberado, juntamente com uma substância irritante, uma toxina, que paralisa as presas.

A hidra se reproduz por via assexuada e sexuada.
• Assexuada (Brotamento) - no terço inferior da hidra se eleva um divertículo da parede que compreende as duas camadas celulares. Este broto cresce , e próximo de sua extremidade aparece os tentáculos , dispostos em círculos, por evaginações dos tecidos . A boca abre-se por afastamento das células e assim constitui-se uma pequena hidra que comunica na base com a primeira. Ordinariamente ela se separa estrangulando seu pé, indo fixar-se em qualquer lugar; mas quando os alimentos faltam, os indivíduos não se separam e formam uma pequena colônia.

• Sexuada - a hidra verde é hermafrodita, isto é, possui gametas masculino e feminino; porém em outras espécies de HIDRAS, os sexos são separados, existindo machos, que desenvolvem testículos e fêmeas que desenvolvem ovários. No caso da hidra verde, os testículos aparecem logo abaixo dos tentáculos, e os ovários desenvolvem-se na metade inferior do corpo, isto é, perto da base. Tanto os ovários como os tentáculos formam pequenas saliências na ectoderme.

Quando o óvulo amadurece. Parte-se a ectoderme que o recobre, mas o óvulo continua aderido ao corpo do animal por meio de uma secreção viscosa. Também o ápice do tentáculo sai parte ao amadurecem os espermatozóides que são libertados e nadam a procura de um óvulo. Após a fecundação, o ovo se envolve por uma camada resistente, se destaca do animal afundando na água. O embrião formado no interior da casca, mais tarde é liberado, constituindo-se num indivíduo que é diferente do adulto apenas na ausência de testículos ou ovários. Nota: não apresenta estágio larval.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Gota

Esse post vai para o 1° ano do Colégio Alpha onde surgiu a dúvida sobre gota e o execesso de ácido úrico.


O que é gota?

Gota, também chamada de artrite metabólica,é uma doença resultante da deposição de ácido úrico na forma de urato monosódico ou de cristais de ácido úrico na cartilagem da articulâo, nos tendões e nos tecidos vizinhos devido ao aumento da concentração de ácido úrico no sangue.

De onde vem o ácido úrico?

O ácido úrico é um produto final formado da oxidação do metabolismo das purinas, que são uma basae nitrogenada, um dos componentes do DNA. Uma parte do ácido úrico costuma ser eliminada pela urina, enquanto o restante circula pelo corpo sem causar problemas de saúde.

O ácido úrico é uma molécula um tanto insolúvel na água, pode ser produzido pelo metabolismo celular do corpo ou pode ser infgerido nas comidas ricas em purina. Os rins são responsáveis por 1/3 da excreção do ácido úrico e o intestino pelo resto.


O que acontece quando o ácido úrico está em excesso?

Pode formar cristais, que vão sendo depositados nas articulações e podem levar a um intenso processo inflamatório, com o inchaço da articulação. Pelo menos 20% dos casos de ácido úrico elevado geram um estado dolorido, conhecido como gota.

Quais os alimentos que vão formar o ácido úrico?

As fontes principais de proteína que contém DNA e RNA devem ser evitadas. Estão presentes nas carnes escuras de origem animal principalmente as que contém músculo e em especial os órgãos internos.

Devem ser evitados: moela, anchova, sardinha, fígado, rim de boi, miolo, arenque e cavala e em quantidade moderada também se encontra na carne de boi, de porco, aves, peixe e frutos do mar, aspargo, couve-flor, espinafre, cogumelos, ervilhas verdes, lentilhas, feijões, mingau de aveia, farelo e germe de trigo.

Acredita-se que o consumo de grandes quantidades de frutose[1], um açúcar simples, pode significativamente aumentar os níveis de ácido úrico no sangue. A maioria dos refrigerantes contêm frutose, também presente em quantidades variáveis no mel, frutas, feijões, e alguns legumes como beterraba, batata-doce e cebola.

Quais os sintomas de uma crise de gota?

Uma crise somente acontece quando o ácido úrico alcança um nível crítico. Na maioria das vezes, o primeiro sintoma é um inchaço do dedo grande do pé (75%), mas também pode ocorrer no calcanhar, joelho, punho, dedos e coluna acompanhado de dor forte.

A primeira crise pode durar de 3 a 10 dias. Uma nova crise pode surgir somente depois de meses ou anos e comprometer a mesma ou outras articulações.

Quais são as comidas livres de purina?


Existem alguns alimentos básicos sem purina que são: ovos, queijo, leite, pão, alguns vegetais não listados acima e frutas. Algumas dietas para prevenir a gota incluem evitar bolos ricos em gordura, couve flor, cogumelos, cerveja, vinho e farinha de aveia.

Como é uma crise de gota?

O quadro clássico é uma dor súbita, intensa, excruciante, ardente com inchaço, vermelhidão, calor e rigidez da articulação. Pode aparecer uma febre baixa.
Qual a relação entre o álcool e o ácido úrico?

Mais recentemente existem evidências que o álcool interfere com a eliminação do ácido úrico pelos rins e pode assim elevar o nível do ácido úrico.

Qual as articulações preferidas para uma crise de gota?

Geralmente as crises de artrite acontecem nos membros inferiores, mas pode haver o comprometimento de qualquer articulação. Os depósitos de cristais podem também acontecer nas cartilagens. Tendões e tecidos ao redor da articulação.

Como é o tratamento?

Não há uma cura definitiva para a gota, já que a maioria dos casos acontecem devido a falhas na eliminação ou na produção do ácido úrico, em geral de origem genética. Em geral, para se evitar as crises de gota, faz-se dieta e usa-se medicamentos para diminuir a taxa de ácido úrico no sangue. Gelo aplicado de ½ em ½ hora, várias vezes ao dia, diminui os sinais inflamatórios. Desde que a gota á formada pelo depósito de cristais, deve-se observar uma boa hidratação.

Como se pode desencadear uma crise de gota?

Com o nível de ácido úrico normal se pode, com moderação, consumir álcool.

Quando os níveis de ácido úrico estiverem altos deve-se evitar comer carne vermelha em excesso, frutos do mar e miúdos.

Quais os alimentos conhecidos que abaixam o nível sanguíneo do ácido úrico?


Existe um pequeno estudo que relatou que as cerejas são capazes de reduzir o ácido úrico[2] [3]. Acredita-se que extratos de aipo são capazes de reduzir os níveis altos de ácido úricos ou porque também são diuréticos, ou porque tem uma ação sinérgica com drogas antiinflamatórias [4].

O tratamento da gota não deve ser relaxado ou abandonado por poder o ácido úrico elevar o seu nível sanguíneo e na vigência de um tratamento, deve-se evitar comer em excesso os alimentos que podem desencadear uma crise de gota.

fonte: http://dinakaufman.com/artigos/gota/

segunda-feira, 21 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

Radioatividade


A radioatividade é definida como a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética.

A radioatividade foi descoberta no século XIX, até esse momento predominava a ideia de que os átomos eram as menores partículas da matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas constataram a existência de partículas ainda menores que o átomo, tais como: próton, nêutron, elétron. Vamos rever um pouco dessa história?

- No ano de 1896, o físico francês Antoine-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal.
- Em 1897, a cientista polonesa Marie Sklodowska Curie (1867-1934) provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional à quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico.

Anos se passaram e a ciência foi evoluindo até ser possível produzir a radioatividade em laboratório. Veja a diferença entre radiação natural e artificial:

• Radioatividade natural ou espontânea: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza.
• Radioatividade artificial ou induzida: É aquela produzida por transformações nucleares artificiais.

A radioatividade geralmente provém de isótopos como urânio-235, césio-137, cobalto-60, tório-232, que são fisicamente instáveis e radioativos, possuindo uma constante e lenta desintegração. Tais isótopos liberam energia através de ondas eletromagnéticas (raio gama) ou partículas subatômicas em alta velocidade, é o que chamamos de radiação. O contato da radiação com seres vivos não é o que podemos chamar de uma boa relação.

Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou apresentar problemas aos descendentes da pessoa infectada (filhos, netos). O indivíduo que recebe a radiação sofre alteração genética, que pode ser transmitida na gestação. Os raios afetam os átomos que estão presentes nas células, provocando alterações em sua estrutura. O resultado? Graves problemas de saúde como a perda das propriedades características dos músculos e da capacidade de efetuar as sínteses necessárias à sobrevivência.

A radioatividade pode apresentar benefícios ao homem e por isso é utilizada em diferentes áreas. Na medicina, ela é empregada no tratamento de tumores cancerígenos; na indústria é utilizada para obter energia nuclear e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.

Por Líria Alves
Graduada em Química


Tipos de radiação

Na natureza, existem 92 elementos. Cada elemento pode ter quantidades diferentes de nêutrons. Os núcleos com mesmo número de prótons, mas que diferem no número de nêutrons, são denominados isótopos de um mesmo elemento. Para determinadas combinações de nêutrons e prótons, o núcleo é estável – nesse caso, são denominados isótopos estáveis. Para outras combinações, o núcleo é instável (isótopos radioativos ou radioisótopos) e emitirá energia na forma de ondas eletromagnéticas ou de partículas, até atingir a estabilidade.

Dá-se o nome genérico de radiação nuclear à energia emitida pelo núcleo. As principais formas de radiação são:
i) emissão de nêutrons;http://www.blogger.com/img/blank.gif
ii) radiações gama, ou seja, radiação eletromagnética, da mesma natureza que a luz visível, as microondas ou os raios X, porém mais energética;
iii) radiação alfa (núcleos de hélio, formados por dois prótons e dois nêutrons);
iv) radiação beta (elétrons ou suas antipartículas, os póhttp://www.blogger.com/img/blank.gifsitrons, cuja carga elétrica é positiva).

Nas ciências nucleares, a unidade de energia geralmente utilizada é o elétron-volt (eV). As energias emitidas pelo núcleo são acima de 10 mil eV, valor que é cerca de bilhões de vezes menor que o das energias com que lidamos no dia-a-dia. Uma bomba como a de Hiroshima contém apenas 20 kg de matéria-prima, aproximadamente.

A liberação de energia do núcleo se dá através de dois processos principais: decaimento radioativo (também chamado desintegração) e fissão.

Fontes: Biodieselbr.com e Brasil Escola

Saiba mais sobro o assunto

sábado, 19 de março de 2011

Acidente nuclear no Japão




Nos ultimos dias tenho visto pelos meios de comunicação o caso do acidente na usina nuclear do Japão e vejo o sofrimento de um povo por conta da utilização de um tipo de energia que já deveria ter sido abolida como matriz energética de um país.
O Japão é um pequeno arquipélago localizado na Ásia que poderia desenvolver outros tipos de fonte de energia como por exemplo a energia eólica para diminuir a necessidade da energia nuclear, logo diminuir também os riscos para a população e o meio ambiente.

Esse é mais um infeliz acontecimento que nos prova que precisamos repensar nossas atitudes perante o meio ambiente em relação as fontes de energia, precisamos agir para que sejam aos poucos substituida por alternativas energéticas limpas e renováveis para evitar problemas de caráter socioambiental dessa gravidade.

Plâncton, fitoplâncton e zooplâncton

O plâncton (do grego ‘plágchton’, errante) é constituído por aqueles
organismos incapazes de manter sua distribuição independentemente da
movimentação das massas de água. É composto basicamente por microalgas
(fitoplâncton), animais (zooplâncton), protistas (protozooplâncton) e organismos
procariontes autótrofos e heterótrofos (bacterioplâncton). Os organismos
planctônicos são geralmente pequenos; muitos, microscópicos.

O fitoplâncton é o principal produtor primário dos oceanos, fixando pela
atividade fotossintética na zona eufótica, a matéria orgânica inicial que permitirá o
funcionamento da quase totalidade das teias alimentares marinhas. É constituído
de microalgas unicelulares (raras são filamentosas) pertencentes a mais de uma
dezena de classes, dentre as quais quatro predominam quantitativamente:
Diatomophyceae (diatomáceas), Dinophyceae (dinoflagelados),
Prymnesiophyceae (cocolitoforídeos) e Cryptophyceae (criptomônadas).

O zooplâncton abrange a porção animal (metazoários) do plâncton. Os
mais numerosos são os crustáceos e dentre estes, principalmente, os copépodes
(Parsons et al., 1984). No entanto, praticamente todos os filos de invertebrados
marinhos estão representados no zooplâncton, ao menos durante alguma etapa
do ciclo de vida (Nibakken, 1993). O zooplâncton pode ser dividido em dois
grupos básicos: o holoplâncton, que inclui aqueles que passam todo o ciclo de
vida no plâncton; e o meroplâncton, que engloba os ovos, larvas e juvenis
daqueles organismos cujos adultos fazem parte ou de comunidades bênticas ou
nectônicas. Os principais representantes do holoplâncton são, além dos
copépodes, outros crustáceos como eufausiáceos, cladóceros, misidáceos e
ostrácodes; os urocordados filtradores como as apendiculárias e salpas; e
predadores como as hidromedusas e os quetognatos (Levinton, 1982; Nibakken,
1993). Dentre os representantes do meroplâncton, os principais são as larvas de
moluscos, crustáceos, poliquetas e equinodermas.

Fonte: http://www.anp.gov.br/brnd/round6/guias/PERFURACAO/PERFURACAO_R6/refere/pl%E2ncton.pdf acessado em 19/03/2011

Coleta de fitoplâncton no Rio Capibaribe

Esse vídeo mostra como é feita uma coleta de plâncton, nesse caso de fitoplâncton. É utilizada uma rede de abertura de malha de 20µm com um copo coltor no fundo da mesma.

domingo, 13 de março de 2011

OBESIDADE


A obesidade é o maior problema de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais, tem etiologia hereditária e constitui um estado de má nutrição em decorrência de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzindo entre outros fatores pelo excesso alimentar. O peso excessivo causa problemas psicológicos, frustrações, infelicidade, além de uma gama enorme de doenças lesivas. O aumento da obesidade tem relação com: o sedentarismo, a disponibilidade atual de alimentos, erros alimentares e pelo próprio ritmo desenfreado da vida atual.

A obesidade relaciona-se com dois fatores preponderantes: a genética e a nutrição irregular. A genética evidencia que existe uma tendência familiar muito forte para a obesidade, pois filhos de pais obesos tem 80 a 90% de probabilidade de serem obesos.

A nutrição tem importância no aspecto de que uma criança superalimentada será provavelmente um adulto obeso. O excesso de alimentação nos primeiros anos de vida, aumenta o número de células adiposas, um processo irreversível, que é a causa principal de obesidade para toda a vida. Hoje, consumimos quase 20% a mais de gorduras saturadas e açúcares industrializados. Para emagrecer, deve-se pensar sempre, em primeiro lugar, no compromisso de querer assumir o desafio, pois manter-se magro, após o sucesso, será mais fácil.

Por que estamos tão gordos?

Num tempo em que as formas esguias e os músculos esculpidos constituem um avassalador padrão de beleza, o excesso de peso e a obesidade transformaram-se na grande epidemia do planeta. Nos Estados Unidos, nada menos de 97 milhões de pessoas (35% da população) estão acima do peso normal. E, destas, 39 milhões (14% da população) pertencem à categoria dos obesos. O problema de forma alguma se restringe aos países ricos.

Com todas as suas carências, o Brasil vai pelo mesmo caminho: 40% da população (mais de 65 milhões de pessoas) está com excesso de peso e 10% dos adultos (cerca de 10 milhões) são obesos. A tendência é mais acentuada entre as mulheres (12% a 13%) do que entre os homens (7% a 8%). E, por incrível que pareça, cresce mais rapidamente nos segmentos de menor poder econômico.

O inimigo, desta vez, consiste num modelo de comportamento que pode ser resumido em três palavras: sedentarismo, comilança e stress. Estamos vivendo a era da globalização de um modo de vida baseado na inatividade corporal frente às telas da TV e do computador, no consumo de alimentos industrializados, cada vez mais gordurosos e açucarados, e num altíssimo grau de tensão psicológica.

A "mcdonaldização"

Em ritmo acelerado e escala planetária, as culinárias tradicionais vão sendo atropeladas pelo fast-food. E bilhões de seres humanos estão migrando dos carboidratos para as gorduras.

As conseqüências dessa alimentação engordurada podem não ser inocentes. Artérias entupidas e diabetes são apenas algumas das possíveis conseqüências do excesso de peso. Mas, independentemente das conseqüências, existe hoje uma unanimidade entre os médicos para se considerar a própria obesidade como uma doença. E o que é pior: uma doença crônica e incurável. Como a gordura precisa ser estocada no organismo, todo obeso tem um aumento do número de células adiposas (obesidade hiperplástica) ou um aumento do peso das células adiposas (obesidade hipertrófica) ou uma combinação das duas coisas.

Esse é um dos fatores que faz com que, uma vez adquirida, a obesidade se torne crônica. O indivíduo pode até emagrecer, mas vai ter que se cuidar pelo resto da vida para não engordar de novo. É por isso também que, a longo prazo, os regimes restritivos não resolvem. Com eles, a pessoa emagrece rapidamente. Mas não consegue suportar, por muito tempo, as restrições impostas pelo regime. E volta a engordar. É o chamado "efeito sanfona", o massacrante vai-e-vem do ponteiro da balança.

O primeiro passo: levantar da poltrona e mexer o corpo


O sedentarismo é a causa mais importante do excesso de peso e da obesidade. Por esse simples motivo, a atividade física tem que ser o primeiro item de qualquer programa realista de tratamento da doença. A pessoa sedentária deve começar reeducando-se em suas atividades cotidianas. Se ela mora em apartamento, por exemplo, pode utilizar as escadas, em vez do elevador. Mesmo isso, porém, deve ser feito gradativamente. A pessoa que mora no sétimo andar pode subir apenas um lance de escada no primeiro dia e o restante de elevador. E ir aumentando o esforço, dia após dia, até conseguir galgar todos os andares.

A partir daí, abre-se espaço para uma atividade física sistemática. Mas é preciso que seja uma atividade aeróbica (caminhada, esteira, corrida, bicicleta, hidroginástica, natação, remo, dança, ginástica aeróbica de baixo impacto etc.), com elevação da freqüência cardíaca a até 75% de sua capacidade máxima.

Nessas condições, a primeira coisa que o organismo faz é lançar mão da glicose, armazenada nos músculos sob a forma de glicogênio. Depois de aproximadamente 30 minutos, quando o glicogênio se esgota, o organismo começa a queimar gordura como fonte de energia.

As dietas restritivas devem ser evitadas. Até porque, exatamente pelo fato de serem desbalanceadas, o organismo se defende espontaneamente delas, fazendo com que, após um período de restrição, a pessoa coma muito mais. O que o indivíduo precisa, isto sim, é buscar uma mudança no estilo de vida, pois os fatores comportamentais desempenham, de longe, o papel mais importante no emagrecimento.

Segure a compulsão

Faça um diário alimentar e anote tudo o que você come.
Obedeça rigorosamente ao horário das refeições, comendo com intervalos de 4 a 5 horas.
Jamais pule refeições.
Quando, fora dos horários, surgir a vontade de comer, busque uma alternativa (caminhada, exercícios físicos etc.) que reduza a ansiedade.
Antes de cada refeição, planeje o que você vai comer e prepare cuidadosamente a mesa e o prato.
Preste a máxima atenção ao ato de comer. Não coma enquanto lê ou assiste televisão.
Mastigue bem e descanse o garfo entre cada bocada. Isso ajuda a controlar a ansiedade. Mas é eficiente também porque existem dois mecanismos que promovem a saciedade. Um, de natureza mecânica, atua rapidamente, com o preenchimento do estômago. O outro, mais lento, depende da troca de neurotransmissores no cérebro. Comendo devagar, a pessoa dá tempo para que esse segundo mecanismo funcione.
Jamais faça compras em supermercados de estômago vazio, para não encher o carrinho com guloseimas.
Não estoque comidas tentadoras (doces, sorvetes, salgadinhos) em casa. Tenha sempre à mão opções saudáveis.
Não vá a festas de estômago vazio. Se, chegando lá, você não resistir à tentação de comer alguma coisa, escolha aquilo de que mais gosta e dispense o resto.

Phaeophyta (feófita)

A este filo pertencem as algas castanhas (gr. Phaios = castanho), como a bodelha, o sargaço ou a laminária. Todas marinhas e multicelulares, estas algas podem atingir grandes dimensões, pertencendo, por esse motivo, a esta divisão os maiores organismos do reino Protista. O género Macrocystis, vulgarmente conhecidas por kelp, pode atingir os 60 metros de comprimento.

São especialmente abundantes em costas rochosas temperadas ou frias. Algumas, como o sargaço, formam extensas massas flutuantes ao largo da costa, mas a grande maioria está firmemente fixa às rochas da costa por uma estrutura especializada conhecida por pé.

Apresentam clorofila a e c e o pigmento carotenóide fucoxantina (amarelo-acastanhado), o que lhes dá a cor porque são conhecidas. Ao contrário das células vegetais habituais, apresentam centríolos, como as células animais.

A substância de reserva nunca é o amido mas a laminarina ou o manitol.

As algas castanhas de maior porte apresentam diferenciação tecidular, ainda que incipiente, sendo o corpo dividido em pé de fixação ao substrato, um estipe ou eixo principal do corpo, lembrando vagamente um caule, e lâminas fotossintéticas.

A diferenciação atinge os tecidos, principalmente nas algas de maior dimensão como o kelp. Nestas algas, apenas as extremidades terminais das lâminas são fotossintéticas, pois o restante corpo pode estar a vários metros da superfície, e existem células especializadas no transporte de nutrientes nas chamadas nervuras do talo. Estas células têm extremidades alargadas, pelo que são conhecidas por células trombeta.

As algas de vida fixa podem apresentar pequenas vesículas de ar, designadas aerocistos, que as ajudam a levantar as lâminas para a superfície, quando submersas. Os aerocistos estão frequentemente cheios de monóxido de carbono em percentagem tão elevada como 5%, suficiente para matar uma pessoa, mas as razões para esse facto não são conhecidas.

Apresentam parede celular contendo até 25% de um glícido gomoso e viscoso designado ácido algínico. Este polímero glicídico cimenta as células umas às outras e ajuda na sua fixação ao substrato, para além de reter humidade durante os períodos em que as algas estão expostas na maré baixa. A industria alimentar retira delas a algina, usada como emulsionante em doçaria (gelados e cremes), cosmética e outros produtos industriais.

A bodelha, apresentando todas estas características, é uma alga muito bem adaptada à vida intertidal. Esta alga, com a sua coloração característica de um verde-acastanhado, e o seu corpo formado por talos achatados, com aspecto de cabedal, e de ramificação dicotómica, é facilmente reconhecível.

A diversidade de modos de reprodução das algas castanhas é elevada, havendo organismos com ciclos de vida haplodiplontes, isomórficos - as entidades esporófito e gametófito são aparentemente iguais, só se distinguindo no número de cromossomas - ou heteromórficos – esporófito e gametófito têm aspecto e/ou tamanho diferente -, ou diplontes (como no caso de alguns dos maiores exemplares, kelp e laminária, por exemplo).

No caso da bodelha, a planta geralmente observada corresponde ao esporófito, enquanto que a geração gametófita se encontra reduzida a uma única célula.

Nos talos da bodelha, por altura da reprodução sexuada, notam-se os conceptáculos, cavidades na extremidade dos talos, onde se vão formar os anterozóides e as oosferas, através de meiose das células diplóides do corpo. Essas células tomam o nome de oogónios (femininas) e anterídeos(masculinas).


Conceptáculos masculinos contendo anterídeos Conceptáculos femininos contendo oogónios

Ambos os gâmetas são libertados para a água e o anterozóide flagelado nada ao encontro da oosfera, que fecunda. Por este motivo considera-se que existe anisogamia, os gâmetas são morfologicamente diferentes mashttp://www.blogger.com/img/blank.gif ambos são libertados dos gametângios.

Após a fecundação, o zigoto forma uma parede com propriedades adesivas e afunda-se, fixando-se a rochas ou outros substratos rígidos. A diferenciação em pé e talo, dá-se por influência de factores ambientais, nomeadamente a luz.

As algas castanhas servem de alimento e de habitat a numerosos organismos marinhos, sendo parte fundamental das chamadas florestas submarinas.

Fonte: simbiótica

Chlorophyta

A este filo pertencem as algas verdes gr. Chloro = verde), como a alface-do-mar, clamidomonas, espirogira, entre outras.

De todos os grupos de algas, estas são as mais diversificadas, existem mais de 17000 espécies. São maioritariamente de água doce mas surgem noutros habitats (neve fundida, casca de árvores, passeios, como simbiontes nos líquenes, protozoários e invertebrados), sobre outros organismos (como no interior do pêlo dos ursos polares) e mesmo em água salgada.

Podem ser unicelulares, coloniais (como o género Volvox) ou multicelulares, mas mesmo essas têm um grau de diferenciação muito baixo. As formas de maiores dimensões são marinhas, como o género Codium, que atinge 25 cm de comprimento.

Apresentam clorofila a e b e carotenóides. A substância de reserva é sempre o amido, pelo que são consideradas as ancestrais das plantas terrestres.

A espirogira é uma alga verde filamentosa não ramificada, cujo corpo é constituído por células rectangulares colocadas topo a topo. Esta alga forma massas flutuantes bastante densas, em água doce. Cada filamento é envolvido por uma bainha aquosa, que lhes confere um aspecto viscoso.

As células apresentam na sua constituição um vacúolo muito desenvolvido, que ocupa quase todo o espaço citoplasmático, um cloroplasto em espiral (característico destas algas, sendo mesmo a origem do seu nome) onde podem ser vistos numerosos pirenóides (concentrações da enzima ribulose-difosfato, responsável pela acumulação de reservas), um núcleo e o habitual citoplasma.

A reprodução em clorófitas é bastante variada, ocorrendo espécies com ciclos de vida haplodiplontes (isomórficos ou heteromórficos) e haplontes. Nos ciclos haplontes, como o da espirogira, é frequente a isogamia mas pode existir anisogamia. No entanto, existem mesmo clorófitas com ciclos de vida diplontes, como os das algas castanhas e dos animais.

Em condições favoráveis a espirogira reproduz-se assexuadamente por fragmentação, natural ou artificial. Quando as condições são desfavoráveis (no Verão, quando os charcos secam), a alga reproduz-se sexuadamente.

A reprodução sexuada inicia-se quando dois filamentos se dispõem lado a lado. Os filamentos vão unir-se por intermédio de uma substância gelatinosa, ficando alinhados célula a célula.

Cada uma das células vai produzir uma pequena protuberância, designada papila, a qual cresce em direcção ao outro filamento. Quando estas papilas se encontram, a parede celular e a membrana citoplasmática desintegram-se, formando-se um tubo de conjugação, por onde os citoplasmas das células comunicam.

Reprodução sexuada entre dois filamentos de alga espirogira

O citoplasma de cada uma das células vai, então, reorganizar-se, perdendo água dos vacúolos, o que provoca o afastamento da membrana da parede celular. Por vezes, o cloroplasto é destruído numa das células (a que funcionará como filamento macho).

Após esta diferenciação celular, todo o conteúdo de uma das células passa, através do tubo de conjugação, para a outra célula, dando-se a fusão dos citoplasmas e dos núcleos. A célula que se deslocou designa-se célula dadora e funcionará como gâmeta masculino, enquanto a célula fixa se designa por célula receptora e funcionará como gâmeta feminino.

Dado que os gâmetas são iguais morfologicamente, diz-se que existe isogamia. Note-se, no entanto, que fisiologicamente são diferentes pois um desloca-se e o outro não - anisogamia funcional. Não existem células flageladas no ciclo de vida desta alga.

Da fusão entre a célula dadora e a célula receptora resulta o zigoto. Este, por sua vez, vai formar uma espessa parede, opaca e impermeável, que lhe permitirá sobreviver a condições adversas, tomando, então, a designação de zigósporo.

Com o regresso das condições favoráveis (geralmente na Primavera seguinte), o zigósporo germina, sofrendo meiose e originando quatro células. Destas, apenas uma sobrevive, dando origem a um novo filamento, por mitoses sucessivas, sempre com a mesma orientação.

Fonte: simbiótica

Rhodophyta


Estas algas são quase todas multicelulares e marinhas, principalmente em mares tropicais de águas transparentes, vivendo geralmente fixas a rochas ou a outras algas.

Geralmente apresentam uma morfologia filamentosa, embora existam algumas unicelulares.

A sua vida fixa é fundamental pois necessitam do movimento das marés para realizar as trocas gasosas eficientemente.
Algas vermelhas filamentosas

Além da clorofila a e d, têm os pigmentos acessórios ficocianina (azul), ficoeritrina (vermelho) e carotenóides (amarelos e laranja).

A presença do pigmento vermelho permite-lhes absorver a luz azul, podendo, assim, sobreviver a profundidades muito superiores às das outras algas. Já foram encontradas algas desta divisão a mais de 260 metros de profundidade, desde que a água seja límpida o suficiente para permitir a passagem de luz.

Estas algas, como outros grupos semelhantes, têm a capacidade de fazer variar a quantidade relativa de cada tipo de pigmento fotossintético, dependendo das condições de luz em que se encontram (podem ser verde brilhante quando vivem perto da superfície e vermelhas escuras quando vivem em profundidade).

A parede celular é mucilaginosa, tendo como base o glícido galactose e a substância de reserva é o amido florídeo, um polissacárido semelhante ao glicogénio mas composto por cadeias pequenas e ramificadas com cerca de 15 unidades de glicose.

As algas vermelhas nunca apresentam células flageladas, seja qual for a etapa do seu ciclo de vida. Os gâmetas masculinos não apresentam parede celular e são vagamente amibóides, enquanto os gâmetas femininos são totalmente imóveis.

O ágar-ágar, espécie de gelatina usada como meio de cultura microbiana, industrias alimentares de chocolate, pudins, gelados, entre outras utilizações, é retirado de algas vermelhas. É formado por substâncias mucilaginosas polissacarídicas, com galactose associada a um grupo sulfato.http://www.blogger.com/img/blank.gif

Algumas algas vermelhas tornaram-se endossimbiontes já há muito, vivendo no interior de outros protistas não fotossintéticos, eventualmente, dando origem aos seus cloroplastos. É esta a origem evolutiva dos originais e distintivos cloroplastos das algas castanhas e das diatomáceas.

Algumas espécies de algas vermelhas reforçam a formação de recifes de coral, pois têm o metabolismo necessário à deposição de carbonato de cálcio tanto na própria parede celular, como em volta dela.

Fonte: Simbiótica

Filo Chrysophyta

As algas crisófitas são, na maior parte unicelulares e abundantes em meios marinhos e de águas continentais. fazem parte desta divisão as algas douradas, as diatomáceas e as xantofíceas, todas parte fundamental do fitoplâncton e base das cadeias alimentares aquáticas.

Possuem clorofilas a e c, cuja tonalidade verde é mascarada pela abundância de um pigmento acessório carotenóide de cor castanha-dourada, a fucoxantina. Por este motivo, os cloroplastos destas algas são muito semelhantes aos das algas castanhas. Como reserva utilizam a crisolaminarina, uma forma mais polimerizada da laminarina, outra semelhança com as algas castanhas.

As algas douradas (cerce de 500 espécies conhecidas) geralmente não apresentam parede celular mas podem ter estruturas de sustentação muito elaboradas e impregnadas em sílica.

A grande maioria apresenta flagelos mas algumas deslocam-se com a ajuda de pseudópodes e fagocitam bactérias, o que as torna muito semelhantes aos rizópodes, de que parecem ser aparentadas. A única forma de os diferenciar consiste na presença de cloroplastos nestas algas.

As diatomáceas formam a principal componente do fitoplâncton marinho, considerando-se que existem mais de 5600 espécies vivas, o que adicionado ao número de espécies extintas coloca as espécies descritas em mais de 40000. As diatomáceas tornaram-se abundantes no registo fóssil durante o Cretácico e muitos dos fósseis são idênticos a formas actuais, numa persistência ao longo do tempo incomum em Biologia.

O que mais distingue as diatomáceas das restantes crisófitas é a ausência de flagelos (excepto em gâmetas masculinos) e a parede celular dividida em duas valvas impregnada de sílica. As duas metades encaixam uma na outra como as metades de uma caixa de Petri. Esta parede é, no entanto, coberta de poros que permitem o contacto do protoplasto com o exterior.

Fonte: Simbiótica