domingo, 29 de junho de 2014

A Gestão Educacional para o crescimento de Pernambuco

O estado de Pernambuco vem passando por um processo de crescimento acelerado nos últimos anos com a implantação de indústrias, estaleiro e empresas o que leva a geração de empregos. Essas vagas, para serem preenchidas por pernambucanos, precisam de profissionais qualificados, daí vem a pergunta: como as instituições de ensino vem formando seus futuros profissionais? Com a expansão do mercado na área de educação profissional deve-se observar a qualidade desses egressos que atuarão no mercado a curto, médio e longo prazo.

Essa qualidade passa, sem dúvida, pela gestão da instituição. Encontrar bons gestores nas diversas áreas de atuação no mercado é relativamente fácil, o que não posso dizer o mesmo das empresas do ramo de educação. Em sua maioria o gestor não tem formação ou conhecimento suficientes para administrar o negócio educacional, quem dirá ser gestor?

Delegar funções, proporcionar lideranças, motivar seu pessoal para cumprir suas metas são características pouco vistas em instituições educacionais, pelo que observo, ainda tem formatos muito tradicionais na sua organização, pouco se discuti em conjunto com os professores sobre aspectos pedagógicos e organizacionais, que visem de fato o aprendizado do aluno, como também as questões relacionadas com o marketing, com a imagem da empresa no mercado, questões que contribuam de fato com a manutenção da empresa no mercado devido ao fato de ela formar profissionais de excelência, por possuir uma gestão educacional integrada com questões pedagógicas e mercadológicas.

A gestão educacional, um pouco mais do que as outras, deve ser mais dinâmica e colaborativa visando a valorização dos profissionais base da empresa (o professor), colocando-os como parceiros para pensar a gestão tanto sobre o ponto de vista do mercado quanto do ponto de vista pedagógicos, os dois tem que andar de mãos dadas para fortalecer o desenvolvimento do estado como um todo.

sábado, 28 de junho de 2014

Conserva Ambiental (Jardim Botânico do Recife)




Alekrin, o multiartista‏

Leandro Alekrin é um músico, produtor, professor e guitarrista pernambucano. Multiartista Alekrin tem se desdobrado como produtor musical em seu Doctor Stúdio, tocando, compondo e produzindo a Alekrin e os Cretinos e ainda arranja tempo para lecionar aulas de literatura. 


Desde sempre teve uma vida voltada para as artes cursando letras, onde se desbancou para a literatura, e sempre teve a música como paixão. Nos últimos dois anos tem se dedicado ao Doctor Stúdio produzindo bandas e artista de todo o estado além de ter lançado seu mais recente trabalho independente “Vida Cretina” (Alekrin e os Cretinos), um álbum bem “verão” de músicas simples e contagiantes que falam das idas e vindas da vida cotidiana, sobretudo das questões do amor. Os cretinos Lucas Argay e Mário Brandão fazem um link muito bem entrosado num som original e honesto do trio.

Além disso tudo Alekrin ainda apresenta o programa Pernambucolismo na Rádio Sarau, onde revela a música pernambucana para o mundo.


Conheça mais o trabalho de Alekrin.



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Dilma Rousseff sanciona sem vetos Plano Nacional de Educação

Segundo ministro da Educação, José Henrique Paim, destinação dos recursos da exploração do petróleo para a educação ajudará no cumprimento das metas do plano


A presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos o Plano Nacional de Educação, que inclui entre as 20 metas e estratégias traçadas para o setor nos próximos 10 anos o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor.

“Nós sabemos que vamos precisar sim de mais reforço na educação e a destinação dos recursos dos royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal para a educação são muito importantes para dar condições de tornar realidade essa meta”, disse o ministro da Educação, José Henrique Paim.

As metas do PNE compreendem ainda a erradicação do analfabetismo na população com 15 anos ou mais de idade, a universalização da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, a elevação da escolaridade média da população entre 18 e 29 anos de idade para um mínimo de 12 anos de estudo.

“Sabemos que o PNE foi construído a partir de várias discussões com a sociedade, dos movimentos educacionais, a partir de toda a contribuição do Congresso. A presidenta reconheceu todo esse esforço e fez essa sanção”, observou Paim.

Segundo o ministro, o formato adotado no atual plano, com 20 metas, vai permitir que governo e sociedade façam um acompanhamento mais efetivo do PNE. “É fundamental que tenhamos as condições de alinhar ações governamentais da União, estados e municípios para cumprir as metas desse programa”, afirmou Paim.

De acordo com o ministro, essa é a primeira vez que um PNE inclui metas de qualidade. “Um dos elementos importante para alcançar essas metas é a valorização do professor, que está presente em várias das metas, tanto em relação à remuneração e à carreira, quanto também à formação dos professores, que é fundamental para melhorar a qualidade da educação”, reforçou.


Nota oficial



“Ontem sancionei, sem vetos, o novo Plano Nacional de Educação – PNE, que terá vigência nos próximos dez anos, orientando a atuação e o papel da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, de instituições de ensino, professores, famílias e estudantes, na busca por uma educação de qualidade acessível a todos.

O PNE traz vinte metas para todas as etapas e modalidades da educação, da creche à pós-graduação, e, para cada uma delas, diversas estratégias, muitas das quais já vêm sendo implementadas pelo governo federal. Ao longo dos últimos anos, criamos um caminho de oportunidades por meio da educação, o que pode ser observado pelo expressivo crescimento das inscrições no ENEM.

O PNE nos desafia a ampliar, ainda mais, essas oportunidades, em busca da melhoria da qualidade em todos os níveis, etapas e modalidades da educação, partindo da educação infantil, passando pela educação em tempo integral, o crescimento das matrículas da educação profissional e tecnológica, a ampliação do acesso à educação superior e a expansão da pós-graduação. Para isso serão muito importantes a valorização dos professores, o aumento dos investimentos em educação e o fortalecimento da articulação da União com os estados, o Distrito Federal e os municípios.

A destinação dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do pré-sal para a educação abrem a perspectiva de tornar realidade as metas do PNE. O país tem hoje um Plano Nacional de Educação à altura dos desafios educacionais do Brasil.”

Dilma Rousseff
Presidenta da República

Graduação: como cursar e me tornar um profissional diferenciado?

A graduação de ciências biológicas é um curso de grande amplitude de conhecimentos acerca do mundo vivo e do seu funcionamento e deve ser compreendido e explorado dessa forma, assim como vários outros cursos que possuem grande amplitude, em geral na modalidade bacharelado. Hoje também dispomos de cursos tecnológicos, de curta duração, visando uma entrada mais rápida e de forma mais especializada no marcado de trabalho, porém de atuação mais restrita.

Observo muitos estudantes recém-ingressos no ensino superior passando por um processo que chamo de “especialização precoce” onde muitos já vem focados para se aprofundar em uma determinada área do conhecimento. Isso é muito interessante, por um lado, pois você já começa a adquirir uma maior experiência naquela área, porém conhecer de maneira ampla todas as áreas específicas (disciplinas) do curso possibilita primeiro: um diálogo entre as competências aprendidas, tornando-o um profissional diferenciado; e segundo, possibilita atuar em áreas diferentes e ter um maior leque de opções para atuação no mercado de trabalho.

Um curso superior não é formado apenas de pagar disciplinas, fazer trabalhos, seminários e obter boas notas, produzir conhecimento é fundamental, desde o primeiro período, e para isso ter uma visão ampla do seu curso é estritamente necessária. Escrever artigos, participar de cursos de curta duração, projetos de extensão, iniciação científica, desenvolvimento de softwares e websites são algumas das atividades extraclasse que ajudam a formar profissionais diferenciados no mercado e ainda lhe dão alicerces importantes para quem for galgar uma pós-graduação.

Com essas ações você pode se tornar um profissional com habilidades, competências e conhecimentos diferenciados em meio a um mercado cada vez mais competitivo.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Terminei a graduação, e agora? Que venha a pós-graduação!

É uma pergunta ao mesmo tempo fácil e difícil de ser respondida. Depois de terminada a suada graduação há uma procura natural por uma colocação no mercado, há busca por um bom emprego. Quem já possui certa visão de mercado, geralmente busca fazer uma pós-graduação, ou especialização (lato sensu), mestrado ou doutorado (stricto senso), mas qual será a melhor opção e quando optar por elas?

A especialização é uma ótima pedida para quem já está trabalhando em uma dada área e quer se aprimorar, se diferenciar na empresa ou instituição que trabalha para galgar novos degraus na carreira, ou quem está pensando em mudar de área de atuação visando uma mudança nos parâmetros do mercado.

Muitas pessoas pensam que depois da especialização o próximo passo é fazer o mestrado. Não necessariamente muitos estudantes saem da graduação já pensando em fazer um mestrado, se você for aceito no programa de pós-graduação pode até fazer o doutorado dependendo da universidade escolhida.

Existem dois tipos de mestrado, o acadêmico e o profissional. O acadêmico, que é geralmente oferecido pelas universidades sem muito enfoque para o mercado e o profissional que visa uma melhor qualificação para o mercado de trabalho. Em qualquer um dos casos durante os processos seletivos a produção (artigos, cursos, extensão, projetos de pesquisa) e a experiência profissional contam pontos positivos para o candidato. Porém, não basta ter artigos publicados, trabalhos apresentados em congressos (muitas vezes realizados na graduação) se não tiver uma boa ideia de pesquisa para propor ao programa levando em considerações as linhas de pesquisa, até por que o objetivo do mestrado e doutorado é formar pesquisadores de determinada área do conhecimento, se produz conhecimento através da pesquisa realizada na universidade.

A pós-graduação é um passo importante para quem quer se manter preparado para as demandas de mercado seja ela lato ou stricto senso o importante é continuar estudando se aperfeiçoando para ser um profissional cada vez mais qualificado.

Ficou com alguma dúvida? ou quer se aprofundar um pouco mais no assunto? Eu recomendo o site Pós-Graduando quem traz notícias e informações importantes para os iniciantes e iniciados de forma simples e bem humorada.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Youtube - ferramenta de aprendizagem

Um dos maiores sites de compartilhamento de vídeos do mundo o Youtube (Google) tem sido bastante utilizado para fins pedagógicos. São vários e vários canais de professores disponibilizando aulas para seus alunos e para quem estiver disponível a aprender, gerando monetização para muitos. São exemplos desses canais o Física Total do professor Ivys Urquiza (meu ex-professor), o Biologia Total do professor Paulo Jubilut e o multidisciplinar Khan Academy.  Porém esse fenômeno dos canais educativos não traz tanta inovação quanto se pensa, fora o fato de se poder acessar a aula quantas vezes quiser em qualquer lugar do mundo, essas aulas, no geral, são as mesmas que se pode assistir numa sala de aula comum. Não quero aqui tirar o mérito desses professores que contribuem sobre maneira, de forma democrática, a disseminação d o conhecimento, mas ainda assim se faz de forma muito parecida de como se faz nas salas de aulas tradicionais.

Um exemplo diferente de se utilizar o Youtube com fins pedagógicos é dado pelo meu amigo professor Leandro Alekrin, que além de professor é músico e fez uma paródia para servir de motivação nas aulas de literatura. é necessário refletir novas formas de se utilizar as tecnologias na educação.


Remova resíduos e bactérias da pia da cozinha

Procedimento leva apenas 5 minutos para ser feito


Um dos locais mais sujos de toda a casa é a pia da cozinha. Por lá passam muitas bactérias e germes devido à acumulação de sujeira que fica na louça, na própria bucha e que se deposita na pia. Existe um agravamento nas vezes em que, após lavarmos a louça, esquecemos de limpar também a pia.


Quando se efetua a limpeza, o comum é a utilização de produtos químicos, tanto na pia, quanto no ralo, para limpar as tubulações. Ocorre que esses líquidos são tóxicos e, por isso, nocivos à saúde e ao meio ambiente.

Para ser mais efetivo na limpeza da pia e provocar menor impacto ambiental, basta seguir o passo-a-passo abaixo. Ele leva apenas cinco minutos para ser feito!

Materiais necessários
  • 1 bule; 
  • 500 ml de água;
  • 1 luva de forno (opcional).

Modo de preparo


Encha o bule com água e leve-o ao fogo até o líquido começar a ferver.

Remova o bule do fogão e, cuidadosamente, leve-o até o ralo da pia. Nesse trajeto, use a luva de forno para evitar queimaduras.

Em seguida, basta despejar a água na pia. Isso eliminará bactérias que estão presentes no local. Como a água irá escorrer rapidamente para a tubulação, é possível que alguns resíduos também sejam eliminados dentro dos canos.

Fonte: eCycle

segunda-feira, 23 de junho de 2014

10 Ideias Científicas que Cientistas Gostariam que Você Parasse de Usar de Forma Errada

Mais uma vez navegando ela webesfera me deparo com esse artigo maravilhoso de termos científicos utilizados de maneira incorreta em que volta e meia me deparo com suas utilizações cotidianamente e isso só me faz reintegrar o meu compromisso com a construção correta da ciência com os meus alunos.

Muitas ideias deixaram o mundo da ciência e tomaram seu lugar na nossa linguagem cotidiana – e infelizmente elas são quase sempre utilizadas de forma incorreta. Pedimos a um grupo de cientistas para que nos contassem quais termos científicos eles acreditam que sejam os mais comumente mal compreendidos. Aqui estão 10 deles.


1. Prova



O Físico Sean Carroll disse que:

Eu diria que a “prova” é o conceito mais mal-entendido em toda a ciência. Ele tem uma definição técnica (uma demonstração lógica de que certas conclusões seguem a partir de certas suposições) que difere muito da forma como o termo costuma ser utilizado em conversas casuais, que está mais próxima de significar “fortes evidências a favor de alguma coisa”. Há uma incompatibilidade entre a forma como os cientistas falam e a forma como as pessoas escutam, pois esses tem uma definição mais forte em mente. Seguindo esta definição, a ciência nunca prova nada! Então quando somos perguntados “Qual é a sua prova de que evoluímos a partir de outras espécies?” ou “Você pode realmente provar que o aquecimento global é causado por ação antrópica?” nós tendemos a titubear ao invés de simplesmente responder “É claro que podemos provar”. O fato de que a ciência nunca prova nada, mas simplesmente cria teorias cada vez mais confiáveis sobre o mundo, mas que ainda assim estão sempre sujeitas a atualizações e melhorias, é um dos aspectos chave do porquê a ciência é tão bem sucedida.

2. Teoria



O Astrofísico Dave Goldberg tem uma teoria sobre a palavra “teoria”:

O publico geral ouve a palavra “teoria” como um sinônimo para “ideia” ou “suposição”. Sabemos que não é assim. Teorias científicas são sistemas inteiros de ideias testáveis que são potencialmente refutáveis tanto pelas evidências disponíveis quanto por experimentos que alguém possa realizar. As melhores teorias (nas quais eu incluo a relatividade restrita, a mecânica quântica e a evolução) resistiram a cem anos ou mais de desafios, tanto de pessoas que queriam se provar mais inteligentes que Einstein, quanto de pessoas que não gostam de desafios metafísicos contra sua visão de mundo. Por fim, teorias são maleáveis, mas não indefinidamente. Elas podem estar incompletas ou erradas em algum detalhe específico sem que elas inteiras desmoronem por causa disso. A evolução,por exemplo, sofreu várias adaptações ao longo dos anos, mas não tanto a ponto de que não se possa mais reconhecer que ainda se trata da mesma teoria. O problema com a frase “só uma teoria” é que ela sugere que uma teoria científica real é algo pequeno, o que não é verdade.


3. Incerteza e Estranheza Quânticas



Goldberg adiciona que há outra ideia que foi mal interpretada de forma ainda mais perniciosa do que a de “teoria”. Acontece quando pessoas se apropriam de conceitos da física para propósitos espirituais ou “New Age”.

Esta interpretação errada é uma exploração da mecânica quântica por uma certa estirpe de espiritualistas e autores de auto-ajuda, sintetizada pela abominação (o documentário) “ Quem Somos Nós?” (“What the Bleep Do We Know?”). A mecânica quântica, de forma bem conhecida, trabalha com medidas desde sua parte central. Um observador medindo posição, momento ou energia faz com que a “função de onda colapse” de forma não determinística. (Inclusive, uma das primeiras colunas que escrevi foi “Quão esperto você precisa ser para colapsar uma função de onda?”). Mas o fato de o universo não ser determinístico não significa que é você que o está controlando. É notável (e, francamente, alarmante) o grau com que a incerteza e a estranheza quânticas são inextricavelmente ligadas por certos grupos à ideia de alma, de humanos controlando o universo, ou alguma outra pseudociência. No fim das contas, nós somos feitos de partículas quânticas (prótons, nêutrons, elétrons) e somos parte do universo quântico. Isso é legal, claro, mas apenas no sentido de que toda a física é legal.

4. Aprendido vs Inato



A Bióloga Evolutiva Marlene Zuk diz que:

Um dos meus [enganos] favoritos é a ideia de o comportamento ser “aprendido vs inato” ou qualquer outra versão “estímulos-natureza” disso. A primeira pergunta que geralmente me fazem quando eu falo sobre o comportamento, é se ele é “genético” ou não, o que é uma interpretação errada, pois TODAS as características, o tempo todo, são o resultado de uma contribuição vinda dos genes e outra do ambiente. Apenas as diferenças entre as características, e não as características em si, podem ser genéticas ou aprendidas – como o caso de você ter dois gêmeos idênticos criados em ambientes diferentes que fazem algo diferente (como falar idiomas diferentes) – esta diferença é aprendida. Mas falar francês ou italiano ou qualquer outra língua não é algo apenas aprendido, pois, obviamente, uma pessoa precisa de um certo plano de fundo genético para simplesmente ser capaz de falar.


5. Natural



O Biólogo Sintético Terry Johnson está realmente cansado das pessoas não entenderem o significado desta palavra:

“Natural” é uma palavra que tem sido usada em muitos contextos, com tantos significados diferentes que se tornou quase impossível de analisar. Seu uso mais básico, para distinguir fenômenos que existem apenas por causa da humanidade de fenômenos que não precisam dela para existir, presume que os humanos são, de alguma forma, separados da natureza, que nossos trabalhos são não-naturais quando comparados com, digamos, o de castores ou abelhas.

Quando se trata de comida “natural”, o termo é ainda mais escorregadio. Ele tem significados diferentes em países diferentes, e nos EUA, a FDA (US Food and Drug Administration) desistiu de dar uma definição significativa à comida natural (em grande parte em favor de outro termo nebuloso, “orgânico”). No Canadá, eu poderia comprar milho como “natural”, desde que não tenham sido a ele adicionadas ou removidas várias coisas antes da venda, porém o milho é o resultado de milhares de anos de seleção pelos humanos, de uma planta que não existiria sem nossa intervenção.


6. Gene



Johnson tem uma preocupação ainda maior com a forma como a palavra “gene” é usada:

Levou dois dias para 25 cientistas chegarem a: “uma região localizável da sequência genômica, correspondente a uma unidade de herança, que é associada a regiões reguladoras, transcritas e/ou outras regiões de sequências funcionais”. Isso significa que um gene é uma pequeno pedaço de DNA para o qual podemos apontar e dizer, “isso faz alguma coisa ou regula a produção de alguma coisa”. A definição, dessa forma, é bem flexível; não faz muito tempo desde que pensávamos que a maior parte do nosso DNA não servia para nada. Nós a chamávamos de “junk DNA” (DNA lixo, em tradução livre), mas nós estamos descobrindo que muito daquele “lixo” tem propósitos que não eram imediatamente óbvios.

Tipicamente, a palavra “gene” é mal utilizada quando vem seguida da palavra “para”. Há dois problemas aí. Todos nós temos genes para hemoglobinas, mas nem todos nós temos anemia falciforme. Pessoas diferentes possuem versões diferentes do gene da hemoglobina, chamados alelos. Há alelos de hemoglobina que são associados a doenças de células falciformes e outros que não são. Então, um gene se refere a uma família de alelos, da qual apenas alguns poucos membros, se algum, estão associados a doenças. O gene não é mal, pode acreditar em mim, você não vai viver muito sem hemoglobina – ainda que uma determinada versão de hemoglobina que você tenha possa vir a se tornar problemática.

O que mais me preocupa é a popularização da ideia de que quando uma variação genética está relacionada a alguma coisa, isso é o “gene para” aquela coisa. Esta linguagem sugere que “este gene causa doenças do coração”, quando na realidade, o que costuma ocorrer é que “pessoas que possuem este alelo parecem sofrer uma incidência ligeiramente maior de doenças do coração, mas nós não sabemos o motivo, e talvez existam vantagens que compensem esta característica, mas que nós ainda não percebemos por não estarmos procurando por elas”.


7. Estatisticamente Significativo



O matemático Jordan Ellenberg quer ajustar nossos registros sobre esta ideia:

“Estatisticamente significativo” é uma daquelas frases que os cientistas adorariam ter a chance de voltar atrás e dar a ela outro nome. “Significativo” sugere importância, mas o teste de significância estatística, desenvolvido pelo estatístico inglês R.A. Fisher, não mede a importância ou o tamanho de um efeito, apenas se somos capazes de distingui-lo, usando nossas mais afiadas ferramentas estatísticas, de zero. “Estatisticamente perceptível” ou “Estatisticamente notável” seriam muito melhores.


8. Sobrevivência do Mais Apto



A Paleoecologista Jacquelyn Gill diz que as pessoas entendem errado alguns dos princípios básicos da teoria evolutiva:

No topo da minha lista estaria a “sobrevivência do mais apto”. Pra começar, estas não são realmente as palavras de Darwin, e segundo, as pessoas tem um conceito equivocado sobre o que “aptidão” significa. Da mesma forma, há uma grande confusão sobre a evolução em geral, incluindo a ideia persistente de que ela é progressiva e direcional (ou inclusive dirigida pelos organismos; as pessoas não compreendem a ideia de seleção natural), ou que todas as características precisam ser adaptativas (Seleção sexual existe! Mutações aleatórias também!).

Mais apto não significa mais forte nem mais inteligente. Significa apenas um organismo que está mais bem adaptado ao seu ambiente, o que pode significar qualquer coisa, de “menor” ou “mais escorregadio”, até “mais venenoso” ou “mais capaz de viver sem água por semanas”. Ainda, as criaturas nem sempre evoluem de uma maneira que podemos explicar como adaptações. Seu caminho evolutivo pode ter mais a ver com mutações aleatórias, ou características que outros membros daquela espécie acham atraentes.


9. Escalas de Tempo Geológicas



Gill, cujo trabalho é centrado em ambientes Pleistocenos, que existiram há mais de 15,000 anos, diz estar consternada pelo quão pouco as pessoas parecem entender sobre as escalas de tempo do planeta.

Uma questão com a qual eu frequentemente me deparo é a falta de entendimento público das escalas de tempo geológicas. Qualquer coisa pré-histórica é comprimida na mente das pessoas, que acham que há 20,000 anos existiam espécies drasticamente diferente das atuais (não), ou até dinossauros (não, não, não). Aquelas miniaturas de plástico de dinossauros que frequentemente incluem no mesmo pacote homens das cavernas e até mamutes não ajudam muito.


10. Orgânico



A Entomologista Gwen Pearson diz que há uma constelação de termos que “viajam juntos” com a palavra “orgânico”, como “sem produtos químicos” e “natural”. Ela está cansada de ver o quão profundamente as pessoas os interpretam errado.

Estou menos incomodada sobre a maneira como tais termos estão tecnicamente incorretos [uma vez que toda comida é orgânica, por conter carbono e etc...]. [Minha preocupação é] a maneira como eles são utilizados para dispensar ou minimizar as diferenças reais na comida e sua cadeia de produção.

Coisas podem ser naturais e “orgânicas”, mas ainda bastante perigosas

Coisas podem ser “sintéticas” e fabricadas, porém seguras, e às vezes escolhas melhores. Se você está usando insulina, há boas chances de que seja de uma bactéria GMO (geneticamente modificada). E ela está salvando vidas.

domingo, 22 de junho de 2014

Transgênicos X Cervejas

Como todos devem saber no Brasil desde 2007 o CNBio autorizou a comercialização de alimentos transgênicos no mercado brasileiro, o seus principais produtos são soja e milho.

E a cerveja o que tem haver com isso?



A Cerveja é uma bebida alcoólica fermentada pela ação da levedura Saccharomyces cerevisiaea que tem na sua composição básica água, cevada, lúpulo e maltes. Acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas que foram criadas pelo ser humano . Atualmente, é a terceira bebida mais popular do mundo, logo depois da água e do chá.


Apesar da cevada ser o grão principal para a fabricação de cerveja a legislação brasileira autoriza a utilização de até 45% de outros insumos em substituição da tradicional cevada, geralmente milho ou arroz (mais barato). Com isso as cervejas brasileiras vem utilizando altas quantidades de milho para baratear o custo de produção segundo pesquisa de cientistas do Centro de Energia Nuclear em Agricultura, da USP de Piracicaba e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) coordenado por Luiz Antonio Martinelli. A questão é que quase 90% do milho produzido no país hoje é transgênico. Todo produto que possui milho transgênico na sua composição deve ser sinalizado com o símbolo específico alertando o consumidor acerca do que ele está comendo ou bebendo para que não haja ingestão inconsciente de OGM's que não possuem pesquisas comprovando que sejam alimentos saudáveis para o consumo humano como afirma em seu artigo no Blog da revista Carta Capital a nutricionista Drª. Ana Paula Bortoletto. 

Diante disso Drª Ana Paula e Flávio Siqueira Júnior, autores do artigo, sugerem (e eu também) levar o questionamento a cerca do milho transgênico a uma das maiores produtoras de cerveja do Brasil e do mundo a AMBEV, responsável pela produção dos rótulos mais populares do país.




sexta-feira, 20 de junho de 2014

Sistema Circulatório

O sistema circulatório é dividido em sistema cardiovascular e sistema linfático. O sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias de transporte. O sistema linfático é composto de órgãos e vasos que participam da defesa do organismo contra doenças.
O sistema cardiovascular transporta elementos essenciais para o funcionamento dos tecidos, como gás oxigênio e gás carbônico, hormônios, excretas metabólicas, células de defesa, etc.

Sistema cardiovascular em humanos


Coração

O coração é uma bomba em forma de cone e se localiza no mediastino, entre os pulmões. Está envolvido em uma dupla membrana chamada pericárdio. Esta membrana pode inflamar e causar pericardite. O coração é formado por músculos e necessita de gás oxigênio para seu funcionamento. Esse suprimento de gás através do sangue pelas artérias.

erda.o aproximado de sua mão fechada, e bombeia o sangue para todo o corpo, sem parar; localiza-se no interior da cavidade torácica, entre os dois pulmões. O ápice (ponta do coração) está voltado para baixo, para a esquerda e para frente. O peso médio do coração é de aproximadamente 300 gramas, variando com o tamanho e o sexo da pessoa.

Observe o esquema do coração humano, existem quatro cavidades:
  • Átrio direito e átrio esquerdo, em sua parte superior;
  • Ventrículo direito e ventrículo esquerdo, em sua parte inferior.

O coração humano um órgão cavitário (que apresenta cavidade), basicamente constituído por três camadas:

Pericárdio – é a membrana que reveste externamente o coração, como um saco. Esta membrana propicia uma superfície lisa e escorregadia ao coração, facilitando seu movimento ininterrupto;
Endocárdio – é uma membrana que reveste a superfície interna das cavidades do coração;
Miocárdio – é o músculo responsável pelas contrações vigorosas e involuntárias do coração; situa-se entre o pericárdio e o endocárdio.

O sangue que entra no átrio direito passa para o ventrículo direito e o sangue que entra no átrio esquerdo passa para o ventrículo esquerdo. Um átrio não se comunica com o outro átrio, assim como um ventrículo não se comunica com o outro ventrículo. O sangue passa do átrio direito para o ventrículo direito através da valva atrioventricular direita; e passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo através da valva atrioventricular esquerda.






Fontes: Só Biologia e InfoEscola

Atmosfera

Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.


Então, em uma segunda fase, surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese (processo bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto, continuam evoluindo e se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio.No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia, nitrito, vapor de água e dióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.

Atualmente, o nitrogênio e o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos vivos na sua forma líquida.

Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.

Para fins de estudos a atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das transições de temperatura:

A troposfera, que geralmente se estende a 12 km (entre 20 km no equador e 8 km nos pólos). É nesta camada que acontecem praticamente todos os fenômenos que influenciam o tempo.

A estratosfera, estende-se até aproximadamente 50 km com temperaturas parecidas com as da troposfera até o limite de 20km. Esta camada é mais quente por causa do ozônio que se acumula e que absorve os raios ultravioletas.

Na mesosfera, a temperatura novamente diminui. Esta camada vai até cerca de 80 km. A esta altura, a temperatura chega a -90ºC!

E a termosfera, que não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se agitam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima. Entretanto, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui drasticamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a temperatura. A termosfera, por sua vez, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de ionosfera.

A ionosfera, como o próprio nome já diz, é composta por uma infinidade de íons criados a partir da radiação solar que incide nas moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando elétrons. A ionosfera é composta por três camadas (da mais próxima a mais distante) D, E e F que possuem concentrações diferentes de íons. Durante a noite as camadas D e E praticamente desaparecem, porque não há incidência de raios solares e, conseqüentemente, não há formação de íons. Ou seja, durante a noite, os íons se recombinam formando novamente as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Mas, à noite ainda há incidência de raios solares, mesmo que de menor intensidade, o que explica porque a camada F não se extingue também.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Qual é a pronúncia correta de Darwinismo em português?

Só depois do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que a letra W entrou oficialmente no nosso alfabeto. Ela, no entanto, já era utilizada em palavras derivadas de nomes estrangeiros.

A pronúncia do W depende da origem da palavra: se inglesa, lê-se com som de U; se alemã, com som de V. Por exemplo, wagneriano e winterácea são lidos como /vagneriano/ e /uinterácea/.

Sendo assim, para pronunciar as palavras derivadas de Darwin, temos que saber a origem e a pronúncia de Darwin. Erroneamente, no Brasil, acostumamos a pronunciar o nome do naturalista como /dárvin/, quando o original inglês é /dáuin/ ou /dár-uin/ (sem som de V).

Logo, darwinismo, darwiniano e darwinista devem ser pronunciados, de modo correto, como /daruinismo, daruiniano, daruinista/.


Consulta: Ciberdúvidas <http://bit.ly/NCFdarwinismo> e Dicionário Houaiss.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

E o Fuleco??

Juro a vocês que não queria falar da copa do mundo nesse blog mas depois da escolha do mascote ser um tatu-bola não poderia deixar de escrever.

A escolha do mascote ter sido o Tatu por ser um animal em processo de extinção é muito válido, porém a escolha do nome foi terrível, e nem preciso falar o motivo, fora a desmoralização da espécie em suas aparições nada ecológicas poderíamos respirar fundo e engoli-las se alguma verba da FIFA fosse destinada a reservação dessa espécie tipicamente encontrada na caatinga, bioma também ameaçado. Por conta disso o mascote só é encontrado nas lojas e nos memes da internet, nem na abertura e nem nos jogos ele deu as caras pois a FIFA não quer ajudar a espécie, nem o bioma nem o Brasil, quer apenas os louros e os lucros de uma copa atípica (pois se tem isenção de impostos, isso apenas nessa copa, nas outras não) e com causas extremamente importantes para o país todas esmagadas pela sede de lucro da FIFA.

Desenho feito pelo aluno João Victor (7º ano B)


#Tatu-Bola

Nesse link ilustra tudo isso de forma mais ampla: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/17/por-que-o-fuleco-anda-sumido-da-copa-a-fifa-tem-os-seus-motivos.htm


domingo, 8 de junho de 2014

Lobos selvagens são soltos em um parque e algo incrível acontece: uma aula de ecologia

Mais uma vez passeando pela webesfera querida nossa de cada dia me deparo com um compartilhamento do Professor Robinson Dantas, grande geógrafo e meu ex-professor de geografia, sobre a introdução de lobos a um parque nos EUA, após 70 anos sem a presença da espécie naquele ecossistema. O vídeo revela a importância da cadeia alimentar, da dinâmica trófica para a manutenção saudável do meio.